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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

SÍNTESE - O Uso Ético da Internet entre os Maçons


Síntese dos debates da Sessão do dia 09 de setembro de 2010 da Loja de Estudos e Pesquisas Maçônicas SABEDORIA TRIUNFANTE.
   Tema: O Uso Ético da Internet entre os Maçons

    Além dos irmãos da Loja, os trabalhos contaram com a participação de Irmãos de outras Lojas, a saber: Elemar Guida Malta, Fernando Gregório, José Mauro Cabral, Luiz Antonio Vieira, Marcel Merlone e Ubyrajara de Souza Filho, os quais contribuíram via e-mail para o tema em estudo.  
    Após a leitura do texto “O Uso Ético da Internet entre os Maçons”, e debate em torno do mesmo, conclui-se, em síntese, o que segue:
    O repasse de e-mails a irmãos sem que estes tenham sido consultados se desejam ou não receber as informações repassadas, em princípio, não foi considerado um desrespeito à privacidade. Ponderou-se que não há invasão da privacidade quando o assunto é importante, como sobre a sociedade e o país. No entanto, foi considerado como invasão da privacidade quando o assunto enviado trata de tolices. Considerou-se, sim, desrespeito quando são repassadas ou enviadas mensagens não compatíveis com o nosso tipo de relacionamento. Deve-se, aí, ser respeitado o nosso interlocutor.
    Em termos de temas polêmicos, como política e religião, o bom senso deve prevalecer e respeitar-se as opiniões alheias. Foram também considerados como invasão de privacidade as mensagens repetidas, apesar de solicitação anterior para que não fossem mais enviadas mensagens relativas a determinados assuntos. Há invasão de privacidade, aí, por não se respeitar a liberdade do irmão em ser seletivo. Em todos os casos, tolerância, fraternidade e educação devem ser observadas na intercomunicação entre os Maçons.
    Os mesmos princípios éticos e morais que devem regular as relações entre os homens devem ser observados no uso da internet pelos Maçons. Alguns princípios foram elencados. Lembrou-se que a liberdade tem limite, ela vai até um ponto em que não há ofensa ao outro. Embora deva ser respeitada a liberdade de pensamento e informação, esta deve ser usada com ponderação, observando-se o que é certo e o que é errado, bem como o direito do outro. Foi ressaltado, ainda, o princípio da humanidade, usando-se a comunicação para o crescimento do aspecto humano no homem.
    Considerou-se, ainda, como antiéticos no uso da internet entre os Maçons o desrespeito à hierarquia dos cargos, inclusive, o seu uso para denegrir a imagem do maior mandatário de uma Obediência, no caso, o Grão-Mestre.
    Também foi visto como não recomendável o fato de grupos maçônicos em determinadas redes na Internet desrespeitarem os juramentos, revelando segredos maçônicos e outros assuntos que deveriam permanecer velados. Assim como os referidos grupos tratarem de assuntos que não dizem respeito ao mesmo. Em alguns casos puderam ser observadas atitudes incompatíveis com os princípios maçônicos, quando a discussão, principalmente sobre política, chegou a ponto de gerar ataques pessoais entre irmãos, troca de ofensas e xingamentos.
    O destaque antiético no uso da Internet ficou por conta das possíveis alterações de textos originais, desvirtuando ou comprometendo os autores. Quanto ao chamado “plágio” virtual foi lembrado que, muitas vezes, eles ocorrem involuntariamente. Assim, textos são copiados e reproduzidos sem os devidos créditos, que por sua vez são utilizados em outros trabalhos, em ritmo de progressões geométricas, até que um dia o autor encontra suas citações reproduzidas e pode reagir de forma indignada ou aceitar e alertar sobre o ocorrido.
    Contudo, a Internet foi vista como um “fórum” livre e os próprios depositários de assuntos na rede devem ter em conta essa situação, isto é, a possibilidade de reprodução de textos sem crédito.
    Foi entendido como GRAVE e ANTIÉTICO a ALTERAÇÃO DO TEXTO ORIGINAL DO AUTOR, modificando-se o pensamento ORIGINAL sem a devida correção do crédito. Não haveria qualquer problema, nos casos em que alguém, ao se basear em um texto, modifica o conceito inicial e assume o novo texto.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

"Dez Mandamentos da Ética do Maçom"

Meus IIr.’. A A.R.L.S. ACADEMIA MAÇÔNICA DE ESTUDOS elaborou as regras básicas referentes à ética entre os Maçons, tema discutido por nós e, por isso, tomei a liberdade de usar este canal para trazer o conhecimento produzido para vocês. TFA
A A.R.L.S. ACADEMIA MAÇÔNICA DE ESTUDOS, COMO FRUTO DE SEU II CICLO DE ESTUDOS, PESQUISOU, ESTUDOU E CONCLUIU, COM O APOIO E A PARTICIPAÇÃO DE DIVERSAS LOJAS E IRMÃOS, E ENTÃO DIVULGA, OS “DEZ MANDAMENTOS DA ÉTICA DO MAÇOM” NO SEU RELACIONAMENTO COM SEUS IRMÃOS: A ÉTICA DO MAÇOM DAS REGRAS FUNDAMENTAIS A condição de Maçom, exige conduta compatível com os preceitos da Constituição do Grande Oriente do Brasil, das Constituições de Anderson, dos ensinamentos dos Rituais adotados pelo Grande Oriente do Brasil, bem como o não cometimento de delitos e crimes previstos na Legislação Penal Maçônica, e na Legislação Penal da Republica Federativa do Brasil. São Deveres Éticos do Maçom 1) Respeitar todas as autoridades maçônicas legalmente constituídas, não atacando, por quaisquer meios, de forma pessoal, os irmãos ocupantes dos cargos de autoridade no exercício dos respectivos mandatos. (Sabe-se que o ataque ao ocupante de cargo de autoridade, além de atingir pessoalmente o irmão que ocupa o cargo, atinge também o corpo da própria Instituição que este representa, promovendo o enfraquecimento conceitual da mesma). 2) Não promover a veiculação de matérias, editoriais, ou reportagens em qualquer tipo de informativos, impressos, ou em meio digital, sobre qualquer assunto que envolva juízo de valor sobre a atuação de um ou mais irmãos sem a devida manifestação daquele ou daqueles que possam se sentir atingidos, demonstrando, na mesma proporção e no mesmo momento, no caso de posições divergentes, todas as posições existentes sobre o assunto. (Não mostrar todos os “dois lados da moeda”, além de injusto, não contribui para o desenvolvimento de opiniões sobre qualquer tipo de assunto, logo, se existem posições divergentes, estas devem ser apresentadas concomitantemente, e quando não o são, a própria legislação pátria já consagra o Direito de Resposta, assim, em uma irmandade, é indispensável que, antes de se expressar qualquer opinião sobre a conduta ou fatos envolvendo um irmão, que este irmão também tenha a possibilidade de demonstrar, ao mesmo tempo, sua posição de forma a que todos possam conhecer todos as versões sobre os fatos). 3) Não se utilizar, nunca, do anonimato para dirigir qualquer tipo de ataque pessoal contra qualquer irmão. (Já proibido pela Constituição do GOB, o anonimato, é arma do covarde, que sequer assume a sua identidade de responsável pelo que pensa e diz, não dando chance de qualquer tipo de contraditório ou defesa para o irmão que foi atacado, sendo uma conduta inadmissível entre irmãos). 4) Não se dirigir, nunca, de forma ríspida, deselegante ou deseducada a um irmão, ofendendo-o direta ou indiretamente. (Além da penalidade maçônica específica para esta conduta, a educação e o trato fraterno entre irmãos são condições essenciais para a boa convivência em nossa Ordem ). 5) Não promover qualquer tipo de brincadeira, chacota, ou atuação de caráter pejorativo, direta ou indiretamente contra qualquer irmão. (O que para muitos pode parecer inofensivo, pode, para o atingido, ser motivo de grande sofrimento, gerando desconforto e desunião). 6) Não propagar ou repetir qualquer informação, ainda que verbalmente, que envolva a pessoa ou a atuação de um irmão sem que este tenha conhecimento de tal divulgação e que a tenha autorizado. (A popularmente conhecida “fofoca” somente traz discórdia e muita vezes informações falsas que nada contribuem para a edificação dos irmãos envolvidos, estando, na maioria das vezes, baseadas em inverdades propositalmente criadas para denegrir a honra e a reputação de um irmão). 7) Não se considerar, ou se apresentar como superior ou onisciente por conta de qualquer grau maçônico, simbólico ou filosófico alcançado, inferiorizando os que até lá ainda não chegaram. (A igualdade é um de nossos princípios, os graus maçônicos alcançados merecem o devido respeito, mas não autorizam, de forma nenhuma, a que um irmão se julgue superior a outro, por já os ter alcançado) 8) Não considerar, nunca, qualquer irmão, responsável por qualquer delito maçônico, até que as autoridades judiciárias maçônicas, determinem, em última instância, a eventual condenação do irmão envolvido. (O Poder Judiciário Maçônico é o poder competente para apurar e julgar crimes e delitos maçônicos, cominando as devidas penas, não devendo qualquer irmão fazer juízo de valor prévio sobre fatos ou sobre a conduta que eventualmente entender delituosa por parte de qualquer irmão). 9) Não discutir, anunciar ou propagar qualquer assunto discutido ou fato ocorrido em Loja, fora dela. (Tal divulgação, proibida em toda a legislação maçônica e também nos rituais, não deve ser, em hipótese nenhuma, descumprida, devendo os assuntos da Loja, ficarem circunscritos aos membros da mesma, presentes nas sessões onde foram discutidos ou onde ocorreram os respectivos fatos). 10) Não desrespeitar, ou envolver em qualquer comentário pejorativo, direta ou indiretamente, qualquer membro da família de um irmão. (A família do irmão é a extensão do mesmo, logo, pela valorização da mesma, preconizada sempre pela Maçonaria, e pelo respeito ao âmbito particular e privado do irmão, sua família deve ser sempre resguardada de qualquer ataque, ou comentário pejorativo). KLAUS FINS VENERÁVEL MESTRE

[ Escrito por: "Marcelo Ramos do Carmo " ]