Bem-Vindos ao "BLOG DA SABEDORIA TRIUNFANTE. Aqui iremos postar artigos, reflexões, matérias relacionadas às Lojas de Estudos, livros maçônicos, assuntos diversos e trabalhos. Fiquem à vontade e bons estudos!

robson.rsilva2010@ig.com.br

Pesquisar este blog

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Seriam nossos desafios?








          SERIAM NOSSOS DESAFIOS?


                                     Irm. Newton de Alcantara Filho
                          Co-proprietário da A.R.L.S. Jesus Christo nº 1718

O Irm. Newton de Alcantara Filho oferece como contribuição para os debates acerca do tema "Loja Simbólica Hoje-- desafios e entraves", do dia 08/09/2011, os textos abaixo:






          1º Texto: Seriam nossos desafios?

• Aproximar a nossa realidade da imagem perante a opinião pública;
• Adequar a nossa estrutura organizacional, nos poderes e nas Lojas, segundo as mais modernas técnicas e recursos de administração;
• Aprimorar a indicação, seleção e admissão de candidatos à Ordem;
• Estabelecer um sistema de comunicação dentro da organização, que seja atual e eficiente;
• Alcançar um expressivo percentual de Irmãos com educação e cultura maçônicas;
• Conseguir baixar o percentual médio de idade dos obreiros, mediante ingresso dos jovens;
• Transferir a cultura atual de cobranças e ideias de caráter macro, para planejamento e realização a nível de Loja Simbólica;
• Racionalizar e reduzir custos;
• Atuar menos nos planos da Teoria, Filosofia e Retórica, trabalhando mais com a realidade, prevenção e resultados;
• Desenvolver a níveis Estadual, Regional e de Lojas, um melhor sistema de capacitação para os Irmãos em geral, com enfoque para a preparação para assumirem cargos;
• Fortalecimento das Lojas Jurisdicionadas;
• Capacitar as Lojas a usarem a sua autonomia, assumindo as responsabilidades sobre os resultados dos seus trabalhos;
• Conseguir adequar, desenvolver (qualidade, quantidade, patrimônio, dinâmica, atualização, etc...), as Lojas Jurisdicionadas e os Altos Corpos;
• Baixar o percentual de evasão maçônica;
• Fundar Loja dentro de critérios racionais e estratégicos, responsabilizando os fundadores.

A Maçonaria Brasileira e o grande desafio da modernização

                             2º Texto:
 A Maçonaria Brasileira e o grande desafio da modernização 
                               Irm. Newton de Alcantara Filho
                 Co-proprietário da Loja Jesus Christo Nº 1718


    
   Afirmar que a Maçonaria está caminhando para a sua extinção seria uma total demonstração de falta de conhecimento da sua história e, além disso, uma demonstração cabal de ignorância sobre a sua grande capacidade de sobrepujar todas as formas de agressões, reações e desgastes de quaisquer natureza. Porém, afirmar que a Maçonaria Brasileira carece de modernização, salvo melhor juízo, no nosso entendimento parece incontestável.

      Após vinte e oito anos nas lides maçônicas, mediante trabalhos e pesquisas, percebemos que os avanços foram pouco significativos. Hoje estamos pagando pela falta de uma política de planejamento no passado, pois as Lojas Simbólicas e as suas respectivas potências foram administradas, de uma maneira geral, de forma empírica, por achismo e com predominância da valorização de uma conduta focada na política interna em detrimento dos critérios técnicos, valorizando-se mais as pompas e circunstâncias inerentes às Sessões Magnas do que as atividades nas Lojas Simbólicas, que são imprescindíveis na formação e aperfeiçoamento dos Irmãos.
   Muitas Lojas foram fundadas nos últimos vinte anos sem que houvesse anteriormente um estudo prévio para levantamento das viabilidades, predominando os interesses e desejos pessoais de determinados Irmãos, com a aquiescência dos diversos poderes maçônicos.
   O Plano Estratégico elaborado no Poder Executivo do Grande Oriente do Estado do Rio de Janeiro, em 1999, de nossa autoria, além de se apresentar como um diagnóstico, apresentando as nossas dificuldades e possibilidades, tanto nos cenários interno e externo da Maçonaria no nosso estado, apresentava propostas para melhorias e modernizações nas nossas Lojas e Potência.
   Nas organizações eminentemente democráticas, como as que compõem o universo do simbolismo maçônico, se tivermos lideranças institucionais sem interesses que não sejam pessoais, políticos e financeiros, torna-se uma possibilidade muito remota a orientação, implementação e manutenção de uma cultura voltada somente para o interesse da coletividade e, consequentemente com resultados concretos para a prosperidade, modernização e fortalecimento das Lojas, com crescimento mensurável e não com crescimento fictício, escritural e não qualitativo.
   Pesquisem nas secretarias de suas lojas e verifiquem qual foi o crescimento real que as suas lojas tiveram nos últimos dez anos. Conversem com outros Irmãos de lojas co-irmãs e verifiquem se as suas lojas estão muito diferentes da sua. Não se acomodem, não aceitem viver do passado ou de retóricas repetitivas em sessões ordinárias ou magnas.
   Eu já fui muitas vezes rotulado de perfeccionista e idealista. Certamente se você buscar trabalhar para ter uma loja ideal, conforme está previsto na legislação maçônica, você também sofrerá perseguições e resistências. E daí! Deixo para o Irmão a seguinte pergunta: Será que nós não merecemos uma Maçonaria muito melhor?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

TEMA PARA OS ESTUDOS:

Sessão da LOJA SABEDORIA TRIUNFANTE: 08 de SETEMBRO DE 2011.


             Texto para leitura e reflexão:
     LOJA SIMBÓLICA HOJE -- desafios e entraves
                                    Irm. Robson Rodrigues da Silva
Durante muito tempo e até, pelo menos, as cinco primeiras décadas do século passado as Lojas Simbólicas no Brasil serviram como um espaço de aglutinação de homens voltados para a discussão de problemas relativos ao desenvolvimento da sociedade onde conviviam. Em geral, as Lojas abrigavam em seu seio pessoas proeminentes da sociedade, que além do convívio salutar e fraternal, criavam uma enorme rede de contatos e facilitavam a troca de idéias e a absorção de novos conhecimentos. Além disso, funcionavam – como ainda hoje funcionam -- como uma verdadeira Escola de Líderes, cujo foco principal era, e é, tornar feliz a humanidade através do aperfeiçoamento humano.

As Lojas, através das suas Sessões semanais, na mairoa das vezes, serviam como oportunidade de manter seus membros atualizados sobre o que estava acontecendo na comunidade, no país e no mundo. Temas de interesse histórico, político e filosófico sempre foram o maior enfoque nas Sessões Maçônicas.


O Maçom tinha então oportunidade de melhoria de sua profissão, da sua cultura em geral, do seu status, ganhando maior espaço e inserção na sociedade em que vivia. As Lojas, por sua vez, em boa parte, se prestavam às práticas de valorosos serviços comunitários, despertando nos seus membros o anseio por trabalhar e ajudar as pessoas, independentemente do credo, raça ou classe social.


No entanto, chegamos ao terceiro milênio com uma profusão estrondosa de tecnologia, velocidade e globalização da informação. Estamos vivendo uma época de grandes atrativos, pressa e utilitarismo. Um mundo cheio de atrações, como o cinema, a televisão, a internet, teatro, shows musicais, esportes e tantos outros. A velocidade como tudo se processa, faz com que todos hoje tenham pressa para tudo. Vivemos como se não houvesse mais tempo a perder. Segundo o filósofo Mario Sergio Cortella “uma norma principal ganha corpo: é bom tudo o que for útil, é adequado tudo o que for lucrativo, é moralmente confortável tudo o que for vantajoso”. Podemos afirmar que essa norma não impera em nosso meio?


Os desafios que temos hoje, particularmente em nosso País, dentre outros, é o de transformar nossas Lojas Simbólicas em verdadeiras escolas de conhecimento e formação, com Sessões atrativas e que despertem em seus membros o interesse na participação intra muros e extra muros; Lojas que tornem seus membros Obreiros úteis e dedicados; espaço de convivência maçônica fraterna e desinteressada, em que imperem o espírito maçônico e a verdadeira amizade fraternal.


Para tanto, pelo menos, três questões se impõem e merecem a nossa atenção e reflexão:


1ª - Como as Sessões das Lojas podem se tornar mais motivadoras, interessantes, atrativas e evitar a baixa freqüência?


2ª - Que atividades as Lojas devem desenvolver a fim promover uma maior integração e participação dos seus membros?


3ª - O que tem favorecido e como evitar a evasão maçônica?


Solicito que todos leiam, reflitam e dêem a sua contribuição de forma escrita ou oral, em Loja, ou por e-email.