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HISTÓRIA VIVA



MAÇONARIA CONTEMPORÂNEA

ABORDAGEM HISTÓRICA


Hercule Spoladore –Loja de Pesquisas Maçônicas “BRASIL”-LONDRINA-Pr.


Se abordarmos a história da Maçonaria Contemporânea, sem perquirir a respeito de suas origens, não poderemos chegar a um consenso analítico final razoável.


Os homens da cavernas, talvez mesmo antes de dominarem o fogo, inicialmente solitários e agressivos, por uma questão de necessidade e sobrevivência, tornaram-se seres gregários, pois querendo ou não, sempre dependeram da cooperação dos demais componentes de suas tribos ou clãs.


Deixando as cavernas tornaram-se nômades para depois tornarem-se sedentários se agrupando em pequenos vilarejos, vilas cidades, metrópoles etc.


Para construir os locais onde pudessem habitar apareceu no decorrer do tempo quem os construísse, surgindo desta forma, os primeiros profissionais ainda que rudimentares dedicados à construção.


Se formos abordar o complexo e intrincado surgimento da Maçonaria no mundo, teremos que, em suas raízes destacar o importante papel das associações de construtores, bem como analisar como aconteceram os fatos sociais que deram origem à Maçonaria, e posteriormente ao Cooperativismo e mais recente, aos atuais Sindicatos, entidades estas que pelo menos em fase inicial de sua existência tiveram muito em comum, ou seja a necessidade conseqüente do trabalho para subsistir, do auxílio mútuo e cooperação, vindo daí a relação empregados/patrões; reis/súditos, escravos/senhores.


Depois, dentro do seu próprio contexto histórico cada qual destes segmentos seguiu seu caminho.


Este fenômeno social de gregarismo se aplica a toda a humanidade, e é inerente à raça humana. Simplesmente é assim.


Inicialmente havia cooperação e camaradagem, sintetizando mais um sentimento de agrupamento, para depois os grupos passarem a se organizar, em associações de defesa e proteção visando interesses mútuos, especialmente nas profissões, mas também em outras atividades.


Entretanto, é no estudo da história do Império Romano que nos vem maiores indícios da “pré-história” da Maçonaria Operativa. Numa Pompilio(714 a 67l) A C, rei de Roma, sempre citado na literatura maçônica, por ter construído vários templos inclusive o de Janus, criou os “collegia fabrorum” dos quais foram criados os “coleggia constructorum”. Deduz-se, segundo alguns autores, porem sem provas definitivas, que estes colégios foram as sementes das futuras Lojas Maçônicas Operativas, mas não da Maçonaria tal qual a conhecemos hoje (1).Numa Pompilio regulamentou a profissão de construtor, e também a organização dos cultos já que estes colégios eram impregnados de forte religiosidade ainda naquela época politeísta, e cita-se que também sob seu reinado, Roma teria sido urbanizada e as construções tiveram um grande desenvolvimento.


Os “collegiati” no ano 65 A.C. teriam sido dissolvidos por um senatus consulto por apresentar uma ameaça ao patriciado romano. O trabalho dos “collegiati” também decaiu em função do trabalho escravo e a importação de produtos oriundos do vasto império romano.


As legiões romanas nas suas conquistas, destruíam tudo, mas levavam os “collegiati”, ou seja os construtores, para reconstruir o que fosse destruído.


Entretanto, existem trabalhos de autores maçônicos que contestam a existência dos “collegia fabrorum”, bem como que Numa Pompilio teria sido rei de Roma, já que não existem fontes primárias que comprovem este fato.


Todavia, se seguirmos as citações de outros autores maçônicos, estes “collegiati” teriam existido, eles teriam se espalhado por todos os territórios romanos, inclusive os conquistados, sendo que muitos desapareceram, porem outros permaneceram e participaram da trajetória histórica na arte da construção em direção à Maçonaria Medieval.


Depois vieram os Mestres Comacinos (2)que surgiram em Como na Lombardia, que eram arquitetos construtores e hábeis escultores, sendo reconhecidos e regulamentados profissionalmente pelos reis longobardos pelo édito de Rotari em 634 D.C. e Liutprando em 713 D.C. Estes Mestres foram responsáveis pela Arte Romântica, que precedeu a Arte Gótica.


Já em plena Idade Média, antes de aparecer a Maçonaria Operativa ou Maçonaria de Ofício, entrando em evidência a Arte Gótica, quando começaram a ser construídos muitos conventos igrejas catedrais e palácios, neste período foram importantes as Associações Monásticas principalmente constituídas pelos Beneditinos e Cistercences, que eram clérigos, experientes projetistas e geômetras, excelentes oficiais na arte de construir. Dominaram o segredo da construção por muito tempo, o qual ficou inicialmente restrito aos conventos.


Diz-se que os termos “Venerável Mestre” e “Venerável Irmão”(3) já eram usados pelos abades do século VI, e que nós os maçons atuais, os emprestamos, aliás como praticamente tudo na Maçonaria foi trazido de fora, isto é, copiado.


E assim os Monásticos com seus conhecimentos monopolizaram por longo tempo a arte de construir guardando para a sua Agremiação, os seus segredos.


Entretanto eram obrigados a contratar profissionais leigos, pois a demanda cada vez maior de construções e serviços secundários assim o exigia. Estes profissionais foram aprendendo com estes clérigos e com o tempo em face da decadência da fase Monástica, constituíram as Confrarias Leigas.


Entretanto, ressalte-se que influência destes clérigos foi muito grande pois infundiram ensinamentos importantes na arte de construir, bem como princípios religiosos nas escolas e oficinas de arquitetura. Sabe-se que cada Corporação de Construtores tinha o seu Santo padroeiro (4), isto na Maçonaria Operativa que era totalmente católica, a qual recebeu por esta razão forte influência do clero. Os Beneditinos (Ordem de São Bento fundada por São Bento em 529 D.C. e os Cistercences os monges de Císter- França -( fundada em 1098 pelo abade De Molesme) são considerados por vários autores como os ancestrais da Maçonaria Operativa, (5)


Seguindo-se o rumo da história, juntamente com as Ordens Militares e Religiosas, vieram as Guildas as quais influíram muito nas tradições maçônicas. As Guildas eram associações que surgiram no Norte da Europa e se estabeleceram principalmente na Inglaterra, Alemanha e Dinamarca e em outros países. Eram associações inicialmente religiosas, mas que a partir do século XII se constituíram em associações profissionais fraternas, verdadeiras confrarias de defesa de auto proteção de seus sócios.


Os novos participantes destas confraria eram obrigados a um juramento (6) alem de pagar uma jóia (7),coletavam dinheiro para auxílio mútuo, amparo às viuvas (8) e despesas funerárias.


Interessante frisar que a palavra Loja (9) surgiu pela primeira vez em um documento emitido por uma destas corporações em l292, servia para designar o local de trabalho ou mesmo como sinônimo de Guilda. Não se dedicavam somente às construções.


Os componentes das Guildas reuniam-se em banquetes (10) e pleiteavam reformas políticas e sociais. Como estes costumes não eram bem vistos pela Igreja, e nem pelos reis, era comum elas adotarem nomes de monarcas ou de santos que consideravam como seu padroeiro ou patrono, para escapar a vigilância da Igreja e dos governantes.


No século XII, na Alemanha surgiu a Corporação dos Steinmetzer que eram conhecidos por serem escultores e entalhadores de pedras ou canteiros e que não se dedicavam exclusivamente á arte Gótica, porem trabalharam em muitas catedrais deste estilo de construção. O canteiro esquadreja e trabalha na escultura da pedra bruta.


Os Steinmetzer tomaram grande impulso através do seu famoso arquiteto Erwin, natural de Steinbach. A Convenção de Estrasburgo, dos Canteiros foi convocada por ele em 1275 para terminar uma importante catedral em arenito rosa existente naquela cidade. A fachada é ornamentada até hoje, com lindas estátuas representando virtudes e vícios (virgens loucas e virgens prudentes). À Convenção compareceram os principais arquitetos ingleses, alemães e italianos e de outros países. Nesta Convenção foram adotados os sinais, palavras e toques usados para identificação secreta membros da Confraria, (11) diga-se de passagem pela primeira vez, pelo menos pelo que está registrado oficialmente. É bem provável que outras Corporações usassem suas próprias senhas.


Ainda no século XII surgiu a Franco-Maçonaria ou Ofícios Francos, (12) a qual era constituída de pedreiros-livres ou franco-maçons e que deixaram marcada sua influência de forma indelével na Maçonaria atual. Os franco-maçons puderam se dar totalmente à sua arte, pois eram trabalhadores privilegiados, porque estavam isentos de impostos, eram construtores categorizados, tinham livre trânsito, isto é, não ficavam presos numa mesma região à disposição de seu nobre senhor e alem disso eram muito respeitados. O termo franco significava liberdade total, livre de qualquer tipo de servidão ou compromisso, a não ser o de criar e construir.


Mais ou menos a partir do século XV nasceu na França um tipo de agremiação de operários cristãos itinerantes, a Corporação dos Companheiros (Compagnonnage) e que teria sido fundada pelos Cavaleiros Templários. Eles iam de cidade em cidade, solicitando trabalho e prestavam assistência mútua. Não era permitido ingresso na organização senão após um tempo de aprendizado e também eram recebidos através de um cerimonial.(13) Eles construíram no Oriente Médio durante as Cruzadas, fortificações, cidadelas, especialmente pontes e obras de defesa militar. Ao voltarem às suas pátrias, construíram obras civis, igrejas e catedrais. Estas organizações duraram muito tempo e desapareceram por completo no início do século XIX com nascimento da grande indústria e do sindicalismo.


Interessante que estas Corporações de Oficio se tornaram importantes em função da arte gótica que nasceu na França e se notabilizou na Alemanha e outros países e que durou cerca de trezentos anos. A Renascença viria e suas conseqüências se fizeram sentir tanto na arte gótica como no monopólio das Corporações das construções das fraternidades maçônicas que dominavam as construções góticas, cujas edificações mais importantes, as catedrais, já estavam todas construídas. Não havia mais o que construir neste estilo.


Este fato ocasionou a decadência das Corporações e já no século XVII, podemos notar que o povo europeu já estava preferindo o estilo clássico romano que era mais alegre que o austero estilo gótico. Assim a arte da construção teve que sair das mãos dos franco-maçons e se tornar um apanágio de outros operários construtores que não faziam parte da Confraria.


As Corporações que sempre foram de certa forma perseguidas por vários governos, agora o eram também até pela Inquisição. Os chamados régulos e também os Jesuítas não admitiam os segredos das Confrarias e das Agremiações Corporativas.


Estas Corporações viriam com o tempo a serem dissolvidas.


Foi mais ou menos nesta fase da história que as fraternidades maçônicas operativas foram obrigadas a aceitar outras pessoas que não estavam ligadas construção, muito embora há muito já as estivessem aceitando. O primeiro maçom “Aceito” que se tem provas foi John Boswel, que era um lorde e que ingressou numa Confraria em 08.06.1600 como maçom aceito, não profissional na Loja da Capela de Santa Maria em Edimburgo, na Escócia. Esta aceitação passou a ser comum, em virtude da decadência das corporações admitindo-se sábios, filósofos, naturalistas, artistas, antiquários, nobres, militares, comerciantes, escritores e pensadores marcando assim uma grande transformação na Ordem. Estes “Aceitos” trouxeram novas concepções e contribuições para as agremiações, porem a transformaram radicalmente. Inclusive, segundo alguns autores, os Rosacruzes foram os que mais contribuíram para a filosofia maçônica, já que muitos destes primeiros “Aceitos” eram Rosacruzes.


No início do século XX, mais precisamente em 1909 um escritor de nome Charles Bernadrin do Grande Oriente da França consultou 206 obras e selecionou 39 opiniões diferentes à respeito das origens da Maçonaria. Hoje é possível que o número de opiniões esteja aumentado. Alguns autores dão ênfase a uma possível origem da Maçonaria nos Templários. Entretanto está provado que foi uma tentativa do Cavaleiro de Ramsay que foi o idealizador desta teoria, talvez tentando dar uma procedência mais nobre à Ordem encobrindo desta forma, a origem humilde nos trabalhadores da construção. Ainda, até a presente data existem algumas Lojas Operativas na Europa.


A Maçonaria Operativa faz alusões aos Old Charges, cerca de l40 a l50 manuscritos antigos, os quais não fazem quaisquer referências à templos, aos hermetistas, templários, rosacruzes, não citam o sentido simbólico das ferramentas, não é citada a Bíblia, não se fala em ocultismo, esoterismo alquimia, cabala etc.. Era uma maçonaria francamente católica. E as Lojas eram constituídas dos chamados “Maçom livre em Loja livre”.


Estes documentos não citam os famosos landmarques, tais como os conhecemos hoje. Se lermos as mais variadas classificações de landmarques, as quais estimam em mais de sessenta, veremos que elas nada mais são que cópias dos estatutos das referidas Corporações, quer de Construtores quer das Guildas, cujos artigos foram copiados e adaptados à Maçonaria depois de l7l7, tendo muito pouco a ver a nossa atual Maçonaria. Compulsando as cópias dos manuscritos inseridos nos Old Charges. entre os quais o mais conhecido é o “Poema Régio”, sempre encontramos uma provável origem através de uma palavra, um sinal, um costume, uma cerimônia um objeto uma ferramenta que os maçons antigos usavam e que emprestamos para nós, e demos um simbolismo próprio.


Verdade seja dita, se analisarmos com cautela e sem predisposições, veremos que a Maçonaria Operativa tem menos a ver com a Maçonaria Moderna ou Especulativa.


do que se propala em muitas publicações maçônicas.


Foi uma Ordem que se sobrepôs à outra, adotando seu nome, seus costumes, suas lendas, suas alegorias, seus sinais, suas palavras, a sua estrutura já pronta, porem modificando-a quase que totalmente e revestindo-a de valores simbólicos modificados.


Os maçons se reuniam em tabernas, cervejarias, hospedarias e nos adros das igrejas. Não existiam templos. Estes locais de encontro tinham mais uma função social e de comemoração. O primeiro templo (Freemason’s Hall) só foi construído em l776 em Londres. Aliás, este templo foi ornamentado com as cinco Ordens de Arquitetura, de inspiração do grande escritor e o primeiro professor de Maçonaria, o inglês Willian Preston, tido como o primeiro maçom a dar o sentido simbólico às ferramentas de pedreiro, ligadas à construção, tal qual as conhecemos hoje.


A Maçonaria caminhava neste trajeto, se transformando dia a dia com o mundo também se modificando e evoluindo. Na Inglaterra que foi o berço da Maçonaria Moderna existia uma famosa cervejaria “O Ganso e a Grelha”, onde se reuniam os franco-maçons, inicialmente esta Corporação só constituída por profissionais de ofício, a partir de l703, começou a receber os “Aceitos” indistintamente de todas as classes sociais, fazendo com que houvesse uma profunda reforma na organização. Um dos líderes dos “Aceitos” o pastor protestante Desagulliers conseguiu reunir quatro lojas cujos nomes soam um tanto estranhos para nós, no nosso tempo, tais como a “Macieira” a “Coroa” a já conhecida"O Ganso e a Grelha” e o “Copázio(Taça?)(14) e as Uvas”. Estas quatro Lojas no dia 24.06.l7l7 se reuniram e fundaram a Grande Loja de Londres, surgindo daí o sistema de submissão a um Grão- Mestre que hoje conhecemos muito bem. Criaram assim a primeira Potência ou Obediência maçônica no mundo. Haviam até então apenas dois graus, sendo que em l725 foi criado o grau de Mestre finalmente incorporado nos Rituais a partir de l738. E a recém inventada Lenda de Hiran levaria muitos anos para se consolidar e ter a versão que tem hoje, que aliás, é a definitiva.


Inicialmente a Grande Loja de Londres não foi bem aceita na Inglaterra.


A partir deste ponto a Maçonaria seguindo a libertação que o Século das Luzes trouxe ao mundo, foi um verdadeiro cadinho de experiências culturais e ritualísticas. A Inglaterra ordeira e rígida em suas tradições manteve como mantém até hoje apenas os três graus simbólicos, a França como o seu perfil latino e ousado proporcionou uma enxurrada de graus, criando os Graus Superiores, e alem dos ritos tradicionais, criou uma série de outros ritos, alguns exóticos e mágicos. A Alemanha e outros países inicialmente acompanharam a França neste festival de graus e ritos, porem a Alemanha depois resolveu enxugar o que tinha de exagero. De qualquer forma neste século foi criada a base da Maçonaria Moderna ou Especulativa tal qual conhecemos hoje a partir da Maçonaria Operativa.


Abordar uma Instituição como a Maçonaria não é fácil. Ela é a pátria das contradições e dos paradoxos. Ela não é uma religião, muito embora muitos Irmãos pensem que ela o seja, e ainda para confundir ela se reúne em templos já que os mesmos dão idéia de igreja. Nos ensina a crer num Ente Superior, na imortalidade da alma e propaga que não é dogmática. Ela adotou o modelo republicano, que aliás, ajudou a criar e lutou por ele, contendo os três poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, funcionando como se fosse um pais dentro de outro, porem, sem território. Mas onde deveria existir uma democracia plena, onde as constituições das Potências deveriam democraticamente ser obedecidas, freqüentemente com raras exceções, são manipuladas por uma cúpula, que exerce um poder monárquico e despótico.


Temos inúmeros templos ociosos nas cidades onde existem mais de quatro ou cinco Lojas. Cada Loja quer ter o seu templo, onerando os Irmãos, quando poderiam ser reunir várias Lojas num mesmo templo e usar o potencial de uma nova construção para uma entidade assistencial, ou escola. Não temos a representação política que deveríamos ter.


Nossas sessões estão anacrônicas e desatualizadas. Num mundo competitivo onde a instrução e a informação tem um valor absoluto de sobrevivência das instituições, uma sessão maçônica que dura em média duas horas, com a quase totalidade de sua duração gasta em problemas administrativos de pouca importância, relega a instrução e a informação a respeito da Ordem a um segundo plano, quando ela deveria tomar todo tempo que assim é perdido, com assuntos de interesse tais como filosofia, história, ritualística liturgia, legislação, estudo da Política e do Bem Social como ciências etc..


A Maçonaria Contemporânea fragmentou-se em inúmeras Potências ou Obediências cada qual se proclamando autônoma, legítima, verdadeira, regular e legal sendo que o relacionamento entre elas é muito complexo e chega até ser estranho, visto que o valor imensurável que dão a um fator chamado regularidade, escapa à análise lógica e coerente de um maçom inteligente, servindo esta malfazeja regra de um complicador no entendimento fraternal destas Potências entre si. Felizmente as Lojas-Bases entenderam que o caminho não é bem esse e todos maçons se recebem e se abraçam como verdadeiros Irmãos, as vezes ignorando determinações superiores.


Felizmente, talvez por obra e graça do Grande Arquiteto do Universo a Essência da Iniciação ou seja a mensagem iniciática que envolve todo o maçom permaneceu intata.


Alguma coisa realmente na Maçonaria parece que deu certo, uma delas é o seu ecletismo, outra é o respeito que os Irmãos nutrem entre si, quer como fraternos, quer em suas idéias, respeitando assim os princípios da Dialética em que, mesmo não concordando com elas, aceitam ouvi-las e analisa-las, porem desde que fiquem tão somente no campo das idéias, porque se tratar da disputa de poder maçônico, muda-se completamente o paradigma, chegando até respeitáveis Irmãos aos mais baixos degraus das provocações mútuas, especialmente quando este poder atinge a vaidade de cada um.


A Maçonaria tem dois tipos básicos de adeptos, os místicos e os documentais. Ambos se respeitam mutuamente, porem divergem entre si, com relação ao fato dos maçons documentais se basearem em documentos antigos e autênticos, nas fontes primárias de pesquisas, enquanto que os místicos têm outra linha de pensamento totalmente baseada no esoterismo, alguns até exagerando e se tornando mistificadores.


No Brasil temos uma Maçonaria pobre e somos completamente amadores quando desejamos tratar de filantropia. Já os EE.UU. administram muito bem esta parte, mantendo hospitais, asilos e entidades filantrópicas etc.


Tivemos até a presente data no mundo, cerca de 300 ritos mais ou menos, sendo que no momento no mundo ainda 54 estão vigentes, sendo 08 no Brasil.


O Brasil possui cerca de l50.000 maçons, sendo que a Grandes Lojas Brasileiras tem mais ou menos l900 Lojas, o Grande Oriente do Brasil mais ou menos o mesmo número e a Comab cerca de 750 Lojas.


No mundo existem cerca de 7.000.000 de maçons sendo 5.000.000 nos EE.UU. e cerca de l.200.000 na Inglaterra.


Enquanto na Inglaterra a principal atividade da organizada Maçonaria Inglesa é o encontro fraterno, o “clubing” que os ingleses tanto adoram, na França a Maçonaria é francamente político-social, no Brasil na grande maioria de suas Lojas é um misto de esoterismo, gnosticismo , cabala, alquimia, e religião, onde lendas, crendices, enxertos, invenções e “achismos” fazem parte de um sincretismo que tornam a Ordem diferente de outros países, esquecendo-se que a maior meta da Maçonaria é a político social.


Ao enfocar a Ordem desta maneira, não estamos tentando denegri-la. Pelo contrario, estamos dando um brado de alerta, pois precisamos acordar e nos adaptar ao século que estamos vivendo, onde os progressos científicos, culturais e sociais estão influindo em todas as Instituições, e que quem não se redimensionar não sobreviverá.


A Maçonaria tem a necessidade urgente de procurar adaptar-se a um novo modelo, pois poderá correr o risco de não sobreviver nos próximos cem anos, o que em realidade não acreditamos que aconteça, pois ela já passou por crises importantes, mas sempre teve a felicidade de ser salva por maçons notáveis, de mentes claras transparentes e inteligentes que acudiram a Ordem em tempo. Estamos aguardando estes Guardiões.


Que venham logo..


NOTAS.


(01) Primórdios, início, idéias iniciais de agrupamentos de profissionais da construção.


(02) Mestres da construção e operários reconhecidos por éditos reais.


(03) Termos usados atualmente nas Lojas para designar o Mestre da Loja, o Venerável, ou mesmo tratamento entre Irmãos.


(04) Maçonaria de São João, Santo Padroeiro como hoje é conhecido.


(05) Teobaldo Varoli Filho os considera como ancestrais da Maçonaria Operativa.


(06) Juramento, parte integrante da ritualística maçônica atual.


(07) Importância que todo novo adepto paga ao ser admitido na Loja.


(08) Refere-se atualmente ao “Tronco das Viúvas” conhecido como Tronco de Solidariedade.


(09) Loja. Do germânico leubja, do francês, lodge. Local onde se reúnem os Irmãos.


(10) A Maçonaria atual se reúne também em almoços, jantares, e banquetes, aliás existe até o Banquete Ritualístico, criação do Rito Francês ou Moderno.


(11) Oficialmente os Steinmtzer criaram na Convenção de Etrasburgo os toques, sinais e palavras. Todavia, sabemos que toda Corporação tinha a sua própria maneira de se reconhecer.


(12) Franco-Maçonaria, a verdadeira Maçonaria Operativa, que serviu de base à Maçonaria Moderna tal qual a conhecemos.


(13) As demais Corporações também exigem um cerimonial próprio para a recepção do novo adepto. Acresça-se que a Maçonaria atual enriqueceu a cerimônia com procedimentos de forte caráter simbólicos, espirituais e culturais tentando induzir o novo adepto a descobrir o seu duplo EU.


(14) “Copázio e as Uvas” ( copo grande, coparrão copaço) parece ser a tradução mais adequada de “Rummer and Grappes” que o termo usadíssimo na Ordem, “taça”. Imaginem aqueles rudes franco-maçons ingleses, naquelas tabernas às tardes após o árduo trabalho diário, tomando suas bebidas em taças? É pouco provável.


Londrina/agosto/200l






Hercule Spoladore


LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL”






BIBLIOGRAFIA:


CARVALHO, Francisco de Assis “O Aprendiz Maçom”


FILHO, Teobaldo Varoli “Curso de Maçonaria Simbólica” – l.º Grau



  





JEAN THEOPHILE DESAGULIERS (1683-1744) James Anderson se converteu num franco maçom famoso graças a suas Constituições; já Desaguliers, que também era pastor presbiteriano, foi muito mais importante no processo de desenvolvimento e progresso da Maçonaria em seus começos e também o é em nossos dias.


Desaguliers foi o terceiro S:.G:.M:. da jovem Grande Loja, em 1719, e é considerado o pai do modelo organizacional da Grande Loja [Grand Lodge System].


Desaguliers nasceu em Rochelle, França, em 1683, no coração de uma zona onde conviviam hugnotes. Seu pai era cura protestante. Em 1685 Luís XIV anulou o «Édito de Nantes», que assegurava certa tolerância em relação à minoria protestante em França, de maioria católica.


Os pais de Theophile foram expulsos da Inglaterra e deveriam levar com eles seu filho de contrabando, já que a expulsão não abrangia a crianças. Acidentalmente tudo transcorreu bem e chegaram à Inglaterra. Desaguliers estudou em Oxford onde recebeu o primeiro e segundo


títulos em ciências do espírito. Logo completou sua formação em leis.


Em 1710 foi consagrado pastor e começou a estudar ciências. Em 1713 se trasladou a Londres onde foi nomeado conselheiro do Parlamento encarregado da construção da Ponte de Westminster. Depois, criou e instalou o sistema de arejamento do Parlamento e dedicou muito de seu tempo à engenharia de sistemas de irrigação. Em 1714 foi aceito como membro da Royal Society, a Academia de Ciências Naturais, onde foi um membro muito ativo dando conferências e tornando-se curador da mesma. Em 1739 recebeu uma condecoração especial por seus méritos científicos.


Desaguliers foi cientista, físico, engenheiro, membro da Royal Society e amigo próximo de Isaac Newton. Escreveu trabalhos e efetuou experiências numa gama muito variada de temas científicos e também de filosofia.


Foi também muito ativo na Maçonaria e pôs seu selo pessoal no desenvolvimento desta.


Parece que foi iniciado em Londres numa das quatro Lojas que formaram a grande Loja, provavelmente na Loja "Goose and Gridirron nr. 1" e logo passou à Loja «Rummer and Grapes N°4». Não há dados que confirmem se foi V:.M:. antes de ser nomeado S:.G:.M:. em 1719.


Existe uma suposição bem difundida segundo a qual Desaguliers se interessou pela Maçonaria porque tinha a intenção de poder introduzir a idéia de tolerância religiosa através da concepção deísta do mundo Se pode entender por que foi eleito S:.G:.M:. sem ter ocupado anteriormente cargos a nível de Loja. Três das quatro Lojas que se uniram para moldar a Grande Loja estavam compostas em sua maioria por maçons operativos e uma minoria de cavalheiros. Só uma Loja estava composta só por cavalheiros.


Necessitavam de líderes capazes de dirigir uma incipiente Grande Loja. Desaguliers preenchia os requisitos desse líder necessário para dar o início necessário no desenvolvimento da Grande Loja e da Maçonaria em geral. Theophile era um líder prático que se dedicou por um lado a estimular a redação de uma constituição e de um estatuto que permitiria o normal desenvolvimento da nova instituição.


Porém a redação da Constituição teria que ser o resultado das idéias dominantes dessa época no campo da religião e da filosofia. Junto com o Segundo S:.G:.M:., George Paine, elaboraram a idéia que na sucessão os dirigentes máximos da Grande Loja seriam membros da nobreza ou da casa real. As relações de Desaguliers com altos personagens da alta classe social lhe permitiu iniciar uma série de personagens importantes como o duque de Montagní, que foi S:.G:.M:. em 1721 e assim sucessivamente até 1799. O pensamento de Paine e


Desaguliers era, através desse ato, dar à Maçonaria legitimidade frente a críticas antimaçônicas que já existiam anteriormente à formação da Grande Loja.


Desaguliers foi posteriormente, em 1722, 1723 e 1725, o Vice-S:.G:.M:. . Atribui-se a ele a introdução da Mesa Branca nos banquetes depois das sessões (Loja 2?) e a Bênção de Maçom. Depois, existe a possibilidade de que tenha a primeira versão do Ritual de terceiro grau entre 1725 e 1730, porém não há provas determinantes disso.


Sua posição social e cultural contribuiu sem lugar a Duvidas para atrair às fileiras da Maçonaria personagens não só da nobreza, senão também do campo das ciências.


Não resta dúvida da influência de Desaguliers na versão final do livro Constituições já que o rascunho deste trabalho foi revisado por uma comissão encabeçada por Desaguliers, sendo então o Vice- S:.G:.M:. em 1722. Faleceu em 1744.


Enviado pelo Q:.H:.


Objetos pegados E. Gondesen : .


Omnia mutantur nos et mutamur em illis.


Ubi Dubitum Ibi Libertas


Para a Lista maçônica (Loja Wewb)



  
MAÇONS DO GRAU DA MARCA ou MESTRE MAÇOM DA MARCA


O Grau da Marca é um rito pouco difundido em nosso país, muito conhecido dos Irmãos europeus, principalmente dos ingleses, franceses e norte-americanos. Nos últimos cinco anos este grau vem se expandido no Brasil, através da Grande Loja de Mestres Maçons da Marca da Inglaterra e País de Gales, e a seus Distritos e Lojas de Além Mar, que abriu a Mestres Maçons Regulares de qualquer Rito e Loja Simbólica, o privilegio de serem Homens e Mestre da Marca.
Nos idos das reuniões das Lojas Maçônicas na Inglaterra, este grau era trabalhado em muitas lojas, inclusive sob a autoridade da antiga Grande Loja de York, mas por causa da União em 1813 entre "Antigos" e "Modernos", somente foram reconhecidos, especificamente, os três graus simbólicos, incluindo o Santo Real Arco e assim se excluiu o grau de Marca.
Não obstante, muitas Lojas continuaram trabalhando o grau, sendo a causa de que um grande número de Maçons de Marca fundar sua própria Grande Loja de Marca em Junho de 1856, tendo o Lord Leigh como o primeiro Grão Mestre.
Um acordo entre a Grande Loja de Marca inglesa e o Grande Capítulo da Escócia em junho de 1860 foi celebrado para estabelecer um cerimonial comum e lentamente este grau cresceu em popularidade, para ser junto com o Real Arco, o maior sucesso na Maçonaria.
Atualmente existe mais de 1.550 Lojas abaixo a Constituição inglesa. O Grau da Marca tem certa liberdade de expressão, apresentando aspectos históricos, geográficos e simbólicos inéditos, relacionados à construção do Templo do Rei Salomão, onde se encontra um maravilhoso complemento da Lenda do Terceiro Grau, contendo profundos significados simbólicos e filosóficos. Algumas palavras e conceitos até então desconhecidos pelos Mestres Maçons são apresentados àqueles que pretenda se candidatar a Homens de Marca.
Nesse grau não existe iniciação, mas sim, um adianto ou avançamento. E, por quê? É fácil dizer, todos que ingressam neste grau são Mestres Maçons, não importando o Rito que utilizam em suas Lojas de origem e para ser Mestre Instalado, o Irmão tem que ter ocupado esse honroso cargo numa Loja de Maçons.
Ademais, trata-se de um Rito muito simbólico e teatralizado, onde os Oficiais representam toda uma seqüência de fatos históricos que marcaram a construção do Templo do Rei Salomão. A lenda do grau é singularmente instrutiva e está fundamentada nas Sagradas Escrituras, relacionadas a um período da construção do Templo anterior a morte de Hiram Abif, ensinando a lição de que a educação é o prêmio do trabalho e contém uma mensagem dramática: que a fraude, a corrupção e desonestidade nunca pode ter sucesso.em qualquer fase da vida. O símbolo do grau é uma pedra chave, na qual se grava certas letras místicas, cujo significado se revela durante a cerimônia.
Os Irmãos vão perguntar por que estamos abordando este tema nesta noite?
É porque temos em nossa cidade, uma Loja de Homens da Marca, denominada de Loja de Mestres Maçom da Marca Niterói, nº 05, jurisdicionada a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca do Estado do Rio de Janeiro, que por sua vez é vinculada a Grande Loja de Mestres Maçons da Marca da Inglaterra e País de Gales e a seus Distritos e Lojas de Além Mar.
Nós da Loja de Homens da Marca em Niterói, teríamos o máximo prazer de ver em nossos quadros os maravilhosos Irmãos Mestres Maçons desta e qualquer outra Augusta e Respeitável Loja Maçônica. Temos a certeza que o Irmão descobrirá novos ensinamentos que vão lhe ajudar a compreender a Maçonaria e a vida.
Por isso, estamos aqui convidando a todos os Mestres Maçons a ingressarem em nossa Loja. O avançamento de todos nos fortalecerá e possibilitará o desenvolvimento de nossos trabalhos e manter a tradição maçônica de milênios e principalmente os nossos ideais fraternos.
O que é necessário para fazer parte desse grupo seleto desses Maçons da Marca?
1º) ser Mestre Maçom;
2º) estar regular com sua Loja de origem;
3º) requerer seu ingresso;
4º.) pagar uma irrisória taxa de admissão, incluindo a anualidade.
Esclarecemos que os trabalhos ocorrem apenas quatro vezes no ano, salvo algum caso de necessidade e se realiza aos sábados, a partir das quinze horas, no Templo da Loja Liberdade, Igualdade e Fraternidade, nº 05, na rua Cel. Miranda, 37, Ponta D Areia, Niterói, RJ.
Se tiver interesse em ingressar na Loja de Mestre Maçom da Marca Niterói, nº 05, faça contado com o Venerável Mestre ou qualquer outro Irmão da Loja, pois teremos a imensa alegria e satisfação em tê-los em nosso convívio.


Hudson Ventura
Venerável Mestre  












 




SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA DA LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL” Nº45
LONDRINA - PARANÁ

(FILIADA AO GRANDE ORIENTE DO PARANÁ)

FUNDADA EM 15 DE MARÇO DE 1975







AUTORES: HERCULE SPOLADORE

ANGELO SPOLADORE









Londrina / PR
31/03/2005



SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA  DA LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL” Nº45 – LONDRINA / PR
TRINTA ANOS (15/03/1975 – 15/03/2005)

Autores:       HERCULE  SPOLADORE
ANGELO    SPOLADORE
(Membros da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”)

Esta Loja foi fundada no dia 15/03/1975, num sábado à tarde após várias reuniões prévias, por um grupo de irmãos que queriam reciclar sua vida maçônica. Eles pretendiam conhecer a Maçonaria verdadeira em todas as suas facetas possíveis, em todas as suas potencialidades culturais, livres de quaisquer tendências e imposições a não ser o compromisso com a Verdade, podendo então, estes Irmãos exercerem a condição de verdadeiros livres pensadores, pois já estavam um tanto cansados de ouvir o bater inócuo de malhetes nas suas lojas-base.
Propunham-se a pesquisar, a estudar e divulgar à luz da razão os resultados de suas pesquisas, livres dos preconceitos arcaicos, costumes errados, “achismos”, invenções muitos dos quais ainda imperam em nossas lojas. E também se verem livres da intensa programação burocrática e administrativa das lojas-base, onde durante duas horas de trabalho, restava tão somente um quarto de hora para estudos, nem sempre utilizado.
Nas reuniões prévias discutiu-se o nome que se daria à Loja. Pretendia-se colocar o nome de Loja “Quatuor Coronati de Londrina”.
O Irmão João Borba Júnior havia escrito para a Loja Quatuor Coronati de Londres nº 2076, primeira Loja de pesquisas maçônicas do mundo fundada em 1884, filiada a Grande Loja Unida da Inglaterra, perguntando se seria possível colocar o mesmo nome
          Soava até bem, já que o nome de Londrina havia sido escolhido em 1929 em homenagem a Londres, por influência da colonização inglesa do Norte do Estado do Paraná, porém a resposta foi um enfático não. Então, por sugestão do Irmão Peter Angermeyer foi escolhido o nome de Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” acreditando que ela teria expressão nacional. Por inexperiência do grupo, esta consulta jamais deveria ter sido feita, pois existiam e existem Lojas Quatuor Coronati na Alemanha, Itália, Áustria e em outros países.
Isto significa que se coloca o nome que se quer numa Loja que está sendo fundada, cabendo à Potência a qual pertencerá a Loja referendar o nome, nunca muda-lo, e torna-la regular se estiver dentro dos preceitos daquela Potência.
O Irmão Peter era membro correspondente da Loja Quatuor Coronati de Bayreult - Alemanha, a qual se prontificou a enviar todas as instruções a respeito de uma loja de pesquisas.
Para fazer frente às primeiras despesas, com material de secretaria, chancelaria e outras despesas comuns para o inicio de uma loja, todos concordaram em contribuir com uma importância de cem cruzeiros iniciais, que seriam passados ao Tesoureiro no final da reunião.
Ato contínuo, foi nomeado uma diretoria provisória com mandato até a ocasião das primeiras eleições a serem marcadas oportunamente. A Diretoria provisória ficou assim constituída:
·         Venerável:      Peter Angermeyer (Loja Regeneração 3ª e Pitágoras)
·         1º Vigilante:    Avano Alvares da Silva Campos (Loja Pitágoras)
·         2º Vigilante:    João Borba Júnior (Loja Regeneração 3ª)
·         Secretário:      Hercule Spoladore (Loja Regeneração 3ª)
·         Tesoureiro:     Jurgen Jakobs Puls (Loja Regeneração 3ª)
·         Orador:           João Carlos Bespalhok (Loja Regeneração 3ª)
·         Chanceler:      Ivan Giácomo Piza (Loja Regeneração 3ª)
·         Cobridor         Raymundo Francisco Xavier (Loja Regeneração 3ª)
A primeira ata desta Loja foi lavrada pelo Irmão Ivan Giacomo Piza.
Ficou estabelecido que os Irmãos Peter Angermeyer, Avano Alvares da Silva Campos e João Borba Júnior entrariam com contato por correspondência com lojas estrangeiras nos idiomas, alemão, francês e inglês.
Ainda ficou determinado que as reuniões seriam no segundo sábado de cada mês com inicio ás dezesseis horas.
Foi igualmente escolhido o timbre da Loja que foi assim idealizado pelo grupo:
“o contorno do mapa do Brasil, contendo o símbolo universal da Maçonaria, composto pelos contornos do compasso e do esquadro, na disposição característica, estando as pontas do compasso voltadas para baixo e os braços do esquadro voltados para cima; no losango formado pelos lados internos dos contornos do compasso e do esquadro, a letra “G” maiúscula. O contorno do mapa, inscrito com uma faixa circular contínua, definida por duas circunferências, interna e externa, ambas de centro situado aproximado no centro do mapa. Dentro da faixa circular e na sua metade superior, os dizeres: LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL”, com as letras dispostas em direção radial; na metade inferior da faixa e também em disposição radial os caracteres 15.03.75 – OR:. LONDRINA”.



Timbre da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”.

Esta primeira reunião oficial de fundação foi realizada nos fundos da residência do Irmão Jurgen Jakobs Puls, sita à Rua Porto Alegre, nº 85 em um amplo escritório, onde este mantinha uma vasta biblioteca geral e também maçônica, alem de uma respeitável coleção de selos, pois o Irmão Puls era autoridade mundial em filatelia.
A Loja se reuniu neste local até Janeiro de 1978.
Uma vez fundada a Loja, já no dia 20/03/1975 ela foi registrada no Cartório do 1º Ofício de Registro de Títulos e Documentos – Rua Piauí, nº 211 – Londrina, no livro B.4 do Registro Integral onde consta a transcrição nº 8930, apontada sob o nº 33.759 do Protocolo A - 1.
Os então Veneráveis das Lojas “Regeneração 3ª” Hercule Spoladore e da Loja “Pitágoras”, Irmão Avano Alvares da Silva Campos, membros da nova Loja, através de uma carta assinada por ambos, datada de 14/06/1975 solicitaram autorização para funcionamento da Loja ao Grão-Mestre Enoch Vieira dos Santos (Loja “Regeneração 3ª”), o qual deu um parecer através de um Ato datado de 20/06/1975 que, “de conformidade com a legislação em vigor e em face de se dotar a Potência com um órgão de pesquisas maçônicas, autorizo o funcionamento provisório da Augusta e Respeitável Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”.
Nas reuniões de 14/06/1975 e 02/08/1975 respectivamente, incorporaram-se à Loja, os Irmãos João Laércio Gagliardi Fernandes (Loja “Londrina”) e Gil Fernandes Guerra (Loja “Regeneração 3ª”) que já comungavam de há muito com as idéias do grupo. Não puderam estar presentes no dia da fundação, mas são incontestavelmente considerados como fundadores da Loja.
No dia 09/08/1975 foram realizadas as primeiras eleições, confirmando-se a mesma composição da Diretoria Provisória. Embora houvesse eleições anuais, o Irmão Peter Angermeyer acabou sendo confirmado como Venerável até 1984.
Em novembro de 1977 a Loja publicou um Boletim de Divulgação da Loja de Pesquisas “Brasil”, com vários artigos escritos por membros da Loja. Infelizmente ficou apenas no número 01.
A Loja teve desde a fundação até fins de 1978 um período bastante ativo em estudos e pesquisas com reuniões constantes, abordagem e debates de temas avançados, pois além de seus membros lerem obras de interesse maçônico, até então com pouca divulgação nacional, havia o acervo conseguido nos USA e Alemanha através da Loja Quatuor Coronati de Bayreult - Alemanha e também da Bélgica.
Em 25/03/1978 em carta dirigida ao Grande Secretário de Administração do Grande Oriente do Paraná (GOP), o Irmão Alfredo Damasceno Ferreira Sobrinho o Venerável Irmão Peter Angermeyer solicitava, qual seria a tramitação documental para a Loja conseguir o Brevê definitivo da Loja.
No 4º Encontro de Mestres realizado pelo Grande Oriente do Paraná ocorrido no Templo da Loja “Londrina” em 21 a 22/10/1978 a Loja de Pesquisas teve uma participação notória e importante.
Por motivos diversos e também por doença grave do Irmão Puls, na casa do qual a Loja se reunia, ela deixou de ter suas reuniões regularmente até 28/08/1979.
Entretanto, seus membros permaneceram ativos, em constante contato, proferindo palestras em outras Lojas, escrevendo artigos os quais eram publicados em revistas e jornais maçônicos da época.
A partir de agosto de 1979 a Loja passou a se reunir na Escola de Inglês (Liage – Pink and Blue) de propriedade do Irmão João Borba Júnior, sita á Rua Espírito Santo, nº1256 (construção demolida). As reuniões passaram a ser realizadas às segundas quintas-feira de cada mês e posteriormente a partir de 10/07/1980 às terceiras quintas-feiras, com início sempre ás vinte horas e trinta minutos.
Nesta fase a Loja contava com 13 membros com a adesão dos Irmãos Lafayete Marques Guimarães (16/04/1977) Conrado Dreves (12/11/1977) e Antônio Dorival dos Santos (20/09/1979).
Os membros da Loja, a partir de 1980, além de pesquisadores passaram também a participar de problemas políticos administrativos do Grande Oriente do Paraná, que passava por mudança de liderança e para se poder mudar alguma coisa na cultura da Potência, havia necessidade de uma certa influência no poder político da mesma. Dos treze membros da Loja, oito foram chamados por tomar parte em cargos importantes na nova administração (triênio 1980/83), tendo como Grão-Mestre o Irmão Frederico Chalboud Biscaia - Loja “Justiça de Maringá”. O Irmão João Laercio Gagliardi Fernandes foi o Grão-Mestre Adjunto. O Irmão Hercule, Grande Secretário de Inspeção de Liturgia e Ritualística, o Irmão Peter, Grande Secretário de Cultura, além de outros cargos ocupados por membros da Loja.
Em 21/09/1980 no final do 5° Encontro de Mestres realizado em Maringá (Loja “Justiça”) o Grão-Mestre Frederico Chalboud Biscaia entregou simbolicamente o Brevê Constitutivo da Loja, hoje chamado de Carta Constitutiva.
No dia 23/09/1980 foi aprovado pelo Grande Conselho do Grande Oriente do Paraná os Estatutos-Regimento Interno da Loja, publicado no Boletim 08/80 de 31/10/1980, Ato 013/80. Todavia não enviaram o Brevê ou Carta Constitutiva.
Em 09/02/1981 o Grão-Mestre Frederico de Chalbaud Biscaia através do Ato 01/81 publicado em Boletim Semanal 03/81 de 11/01/1981 dispensava taxas e emolumentos devidos ao Grande Oriente do Paraná, alegando que os “Irmãos que nela trabalham e pesquisam recolhem-nos através de suas lojas-base”.
Uma das grandes atividades da Loja foi junto a Grande Secretaria de Inspeção de Liturgia e Ritualística, confiada ao Irmão Hercule Spoladore, o qual assessorado pela Loja  pode ajudar a realização do 5º Encontro de Mestres do Grande Oriente do Paraná, realizado em Maringá, no Templo da Loja “Justiça” (21/09/1980) e o Encontro de Companheiros (12/04/1981), realizado em Londrina no Templo da Loja “Regeneração 3ª”, além de inserir correções na liturgia e ritualística do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA), bem como padronizar os procedimentos das Lojas, através de “circulares classificadas” e palestras. O Irmão Hercule era assessorado diretamente pelo famoso escritor maçônico brasileiro Theobaldo Varoli Filho, com o qual mantinha contatos pessoais, telefônicos e por correspondência e que exercia na época a mesma função no Grande Oriente de São Paulo.
O VI Congresso Maçônico Paranaense realizado em Londrina em 03 a 05/09/1982, sob a organização da Loja “Londrina”, três Irmãos da Loja, a saber: Hercule Spoladore, Raymundo Francisco Xavier e João Laércio Gagliardi Fernandes, apresentaram teses.
Na gestão 1983/1986 do Grande Oriente do Paraná tendo como Grão-Mestre o Irmão João Laércio G. Fernandes (Loja “Londrina”), o Irmão Francisco de Assis Carvalho foi o Grande Secretário de Inspeção de Liturgia e Ritualística.
Em 04/04/1984 a Loja passou a se reunir na Rua Mato Grosso, 94 apto 22, residência do Irmão Francisco de Assis Carvalho, que a partir deste dia passou  a fazer parte oficialmente do quadro da Loja. O Irmão Assis colocou a revista “A Trolha” em seu inicio de atividades em Londrina, à disposição da Loja. A partir daí foram publicados muitos trabalhos produzidos pelos Irmãos da Loja, com conseqüente divulgação em caráter nacional.
A nova Diretoria (1984/85) teve como Venerável Irmão João Borba Júnior.
Nesta fase de sua existência, os membros da Loja, já mais amadurecidos, pensaram em se reunir em um templo e adotar um rito, que por analogia à Loja Quatuor Coronati de Londres fosse o Trabalho de Emulação, rito do sistema inglês, erradamente chamado no Brasil de Rito de York, bem como convidar mais alguns irmãos para pertencerem à Loja, desde que fossem comprovadamente estudiosos da Maçonaria. O Irmão José Antônio dos Santos foi filiado em 01/09/1984.
Em 15/12/1984 o Irmão Peter Angermeyer, o principal fundador da Loja, parte para o Oriente Eterno.
Em 23/07/1985 (gestão 1985/1986) assume o veneralato o Irmão Hercule Spoladore. Logo na primeira sessão foram tomadas algumas resoluções: o rito seria mesmo o Trabalho de Emulação já ventilado antes. Foi feita uma solicitação ao Venerável da Loja “Pitágoras” (Rua Júlio César Ribeiro,490 – Bairro Aeroporto), Irmão Osvaldo Chocorosqui, para a cessão de seu Templo através da carta datada 25/07/1985 para as reuniões, a qual foi concedida por aquela simpática Loja.
Foi também solicitada ao Grão-Mestre a Carta Constitutiva. Foi aprovada a obrigatoriedade de apresentação de trabalhos com discussões referentes ao tema apresentado em cada sessão ritualística.
Ainda a pedido do Venerável foi posta em votação a não participação dos membros da Loja na administração do Grande Oriente, para que pudessem tão somente pesquisar e estudar Maçonaria, o que em realidade acabou por não acontecer, porque sempre algum Irmão da Loja era chamado a ocupar cargos na administração da Potência, o que não deixava de ser de interesse da mesma.
Os Irmãos Luiz Carlos Leme Franco (30/11/1985) Dario Aparecido da Costa (21/12/1985) Daniel Ruiz (15/03/1986), foram aprovados e filiados nas datas especificadas.
Em 12/10/1985 foi aprovado o anteprojeto dos novos Estatutos-Regimento Interno da Loja e encaminhado ao Grande Conselho do Grande Oriente do Paraná.
No dia 30/11/1985 foi realizada a primeira sessão no Trabalho de Emulação no Templo da Loja “Pitágoras”, com auxilio de um Irmão de nome Teruyoshi Kudo, que pertencia a Loja “Fênix” nº 2313 de São Paulo que trabalha neste sistema ritualístico inglês. Aliás, o Rito só foi oficializado nominalmente como adotado pelo Grande Oriente do Paraná, através do Decreto nº 006/93 de 20/03/1993 e, os rituais a serem usados seriam aqueles com a tradução fiel feita em 1920 pelo Irmão J.T. Slader do original inglês.
No dia 15/03/1986, aniversário da Loja, não se sabe porque se demorou tanto, onze anos após a sua fundação, talvez a Loja ainda não se reunisse em templo, ou talvez por outros motivos, o Venerável apresentou a Carta Constitutiva (Brevê Constitutivo, na época) nº 74 datado de 24/02/1986 assinado pelos mandatários do Grande Oriente do Paraná: Grão-Mestre em exercício, Luiz Gastão Felizardo, Grande Secretário de Administração Swami Soeiro, Grande Secretário de Finanças Raul Moraes e Silva, e pelo Grande Secretário de Registros e Arquivos Maçônicos Audivar Van der Osten
Todos de pé, o Secretário com a voz embargada leu o Boletim Oficial nº 03/86 o Ato 02/86 assinado pelo Grão-Mestre Felizardo e pelo Grande Secretário Swami Soeiro:
 “tendo em vista a aprovação do Ilustre Grande Conselho em sessão de 22/02/1986, dos Estatutos e Regimento Interno da Loja Provisória de Pesquisas Maçônicas “Brasil” Oriente de Londrina, RESOLVE: Art. 1º  DECRETAR A REGULARIDADE, e conseqüentemente expedir o Brevê Constitutivo com o título de LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL”.
Entretanto, apesar da Loja já funcionar no Trabalho de Emulação há vários meses, constou no Brevê como pertencendo ao Rito Escocês Antigo e Aceito.
Este procedimento talvez possa parecer normal com relação à fundação e regularidade de uma Loja, mas a Loja “Brasil” era uma Loja de Pesquisas e ela por ser diferente despertou inveja e rancores em muitos Irmãos, acostumados com as lojas normais, onde a política de bastidores das mesmas predomina e onde o banquete pós-sessão é o ponto alto da reunião. Havia pressões para que o Grande Oriente não desse a regularidade para a Loja “Brasil” partindo de Irmãos da própria cidade de onde fora fundada. Seus membros foram apelidados de “Os Doze Apóstolos” e “Donos da Verdade” “Templo da Saber” etc. pois, os conhecimentos que os seus membros começaram a adquirir e a divulgar realmente causaram impacto em alguns Irmãos retrógrados. A situação ainda piorou nos próximos anos vindouros, quando ela começou a realizar os seus Encontros, trazendo a Londrina, os maiores escritores maçônicos nacionais. O Irmão Osvaldo Chocorosqui afirma que alguns anos após ter sido Venerável da Loja “Pitágoras”, Loja que recebeu a Loja ‘Brasil” um ex-Venerável de outra Loja da cidade, o interpelou dizendo que ele “tinha sido o grande responsável por aquela “Lojinha” não ter abatido colunas pois ele havia dado teto a ela”. Foi assim no começo.
Felizmente a Loja acabou provando o seu valor através do tempo e hoje goza do respeito e da admiração de todas as Lojas de Londrina, de todas as Potências e de todos os Irmãos. Diga-se de passagem que este respeito ocorre em todo o Brasil e agora até no exterior através da Internet.
A Loja “Brasil” muito deve ao Irmão Swami Soeiro, Grande Secretário de Administração e Grande Conselheiro na época, que se empenhou, defendeu e  batalhou durante tramitação de documentos no Grande Conselho para que finalmente se conseguisse a regularidade definitiva e a Carta Constitutiva da Loja.
Em 30/04/1986 os Irmãos Assis Carvalho (cadeira 46) Hercule Spoladore (cadeira 59) e Luiz Carlos Leme Franco (cadeira 70) tornaram-se membros efetivos da Academia Brasileira Maçônica de Letras com sede no Rio de Janeiro durante o III Congresso Internacional de História e Geografia  patrocinado pela Academia em Caxias do Sul-RS.
A Loja de Pesquisas “Brasil” foi filiada a Academia Brasileira Maçônica de Letras em 30/04/1986. Até o final daquele mandato os Irmãos João Borba Júnior e Raymundo Francisco Xavier se tornaram Membros Correspondentes da Academia.
Em 17/06/1986 (gestão 1986/1987) tomou posse o Irmão Raymundo Francisco Xavier como Venerável, gestão esta caracterizada pela organização da infra-estrutura da Loja, acertando-se detalhes da administração, como confecção de dossier de cada membro, novos livros-caixa, e a reestruturação do quadro em fim toda a parte burocrática da Loja foi remodelada.
Foi criado e aprovado em Loja, por sugestão do Irmão Francisco de Assis, o Tronco Cultura, onde os Irmãos depositavam seus trabalhos. Foi usado pela primeira vez na primeira reunião da gestão em curso. 
Este tronco estimulava os Irmãos a escreverem. O seu produto era divulgado pelo Irmão Secretario.
No VIII Congresso Maçônico Paranaense realizado em Cascavel - PR. durante os dias 10 à 11/10/1986 dos treze trabalhos apresentados, oito foram de autoria de Irmãos da Loja de Pesquisas “Brasil”, sendo que o Irmão Assis ao lado do Irmão Morivalde Calvet Fagundes, Presidente da Academia Brasileira Maçônica de Letras, foram os palestrantes oficiais do Congresso.
Em 21/06/1987 (gestão 1987/1988) ocupa o cargo de Venerável o Irmão Francisco de Assis Carvalho, muito antes de assumir o epíteto Xico Trolha que o consagraria eternamente.
O Irmão Luiz Carlos Leme Franco foi Grande Secretário de Cultura e o Irmão Daniel Ruiz Grande Secretário de Relações Publicas na gestão do Grão-Mestre Areli Correia da Silva (Loja “Maringá” gestão 1986/1989), outro Grão-Mestre que sempre apoiou a Loja “Brasil”.
No início do ano de 1987, por sugestão e aprovação na sessão 13/12/1986 do Irmão Assis, este mandou confeccionar um carimbo alusivo ao sesquicentenário da fundação da 1ª Loja Maçônica no Paraná, a “União Paranaguense” fundada em Paranaguá no dia 21/03/1837 e todos os trabalhos escritos por Irmãos da Loja ou qualquer  correspondência ou documento emitido naquele ano, inclusive as atas, os dizeres do carimbo em comemoração aos 150 anos da Maçonaria Paranaense. O clichê do carimbo foi doado pelo Irmão Iracildo Alves da Silva e era em forma de um círculo, dentro de outro círculo menor. Entre o circulo menor e o maior, estava escrito SESQUICENTENÁRIO DA MAÇONARIA PARANAENSE. Dentro do círculo menor escrito: 1837 superpondo 150 ANOS e abaixo 1987.


Carimbo alusivo ao sesquicentenário da fundação da primeira Loja Maçônica do Paraná.




O Irmão Assis doou para a Loja o tapete próprio do Trabalho de Emulação o qual é usado até a presente data bem como o Lewis (pronuncia-se Lúis ou liús), um símbolo maçônico do Rito.



O Tapete doado pelo Irmão Assis para a Loja “Brasil”. Ressalta-se que este Tapete é utilizado até a presente data nas sessões ritualísticas da Loja.



Lewis que o Irmão Assis doou à Loja “Brasil”, o qual ainda é utilizado nas sessões ritualísticas da Loja

Assis Carvalho, com a Revista “A Trolha” em franca expansão e com idéias próprias dos sonhadores, resolveu bancar com auxilio de “A Trolha” e da Loja de Pesquisas “Brasil” o IV Congresso patrocinado pela Academia Brasileira Maçônica de Letras mas que levava o nome de “IV Congresso Internacional de História e Geografia” em Londrina, o qual foi realizado durante os dias 18 à 20/03/1988.
Este nome era devido ao seu ecletismo e por ter a característica de se convidar a Maçonaria Mista e Feminina, bem como maçonólogos não maçons.
Foi um sucesso total. Assinaram o livro de presença, 229 pessoas porém mais de 50 não fizeram a inscrição, 77 teses foram enviadas ao Congresso.
Estiveram presentes representantes de 50 Lojas, 30 Veneráveis, 02 Grão-Mestres, 02 Soberanos Comendadores, dois Padres maçonólogos Jesuítas o Padre Valerio Alberton de Porto Alegre e José Béminelli (Espanha), inúmeros escritores maçônicos alem da presença de cerca de oito a dez mulheres pertencentes à Loja Mista de São Paulo (Grande Loja Arquitetos de Aquário - Glada), e da Maçonaria Mista do Rio de Janeiro. Explica-se a presença da Maçonaria Mista, e dos dois padres jesuítas estudiosos da Maçonaria, porque o espírito do Congresso foi sempre graças ao seu Presidente Morivalde, o de um evento eclético e democrático onde se discutiu tão somente a Maçonaria em si, independente das polêmicas paralelas, de ser ou não maçom, de credos ou tendências, ou seja, livre e democraticamente.
No dia 18/03 após a abertura do Congresso pelo Presidente Morivalde, ele deu posse a vários acadêmicos e em seguida foram apresentadas cinco proposições. Uma delas pela maçona Vera Franciolo Grã-Mestre da Grande Loja  Arquiteto de Aquário e quatro pelo Irmão José Castellani. Duas das quatro de autoria do Castellani, uma propunha o título de Patriarca da Cultura Maçônica ao Presidente Morivalde e outra um voto de louvor à Loja Brasil, à “A Trolha” nas pessoas do Francisco de Assis Carvalho, Fernando Salles Paschoal e Edson Thomazinho e um voto de louvor à Academia Brasileira Maçônica de Letras na pessoa do seu Presidente.
Durante o Congresso, no dia 20/03/88 foi votado e aprovado o título de Patriarca da Cultura Maçônica por proposição do Irmão José Castellani ao Presidente do IV Congresso o Irmão Morivalde Calvet Fagundes.
Foi usado pela primeira vez durante o Congresso o Estandarte da Loja, doado pela  Revista “A Trolha”, e entregue oficialmente à Loja pelo Irmão Assis em sessão de 26/03/1988. Foi idéia sua a confecção do mesmo.
O Estandarte tem a seguinte descrição:
“forma retangular, de 01 metro de largura, por 1,65 m de comprimento, pano de cetim verde samambaia, com letras brancas aplicadas em alto relevo, com franjas brancas, O retângulo que forma o Estandarte tem na sua parte de baixo, um prolongamento triangular, semelhante à abeta de um avental de Aprendiz invertido (de baixo para cima). Está escrito na parte superior: LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL” e na parte inferior próxima ao prolongamento triangular: FUNDADA 15.03.75 – OR:. DE LONDRINA PR. No centro do Estandarte está inserido o timbre da Loja dentro de uma circunferênci”




O Estandarte da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”.

Foram comprados dois mastros sendo um propriamente dito o mastro do Estandarte e o outro adaptado como suporte. O tamanho do mastro suporte é 2,32m, em duas peças, encimado por uma lança aluminizada adaptável.
Durante a recepção extra-oficial aos escritores maçônicos, entre  os quais estava o Padre Valério Alberton, nas dependências da “A Trolha” sita então à Rua Maringá, nº 335, (mudar-se-á para a Avenida Juscelino Kubstechek, 1635 no dia 04.04.2005), no período da manhã do dia 18/03 por sugestão do Padre foi dada a idéia, nos moldes da Loja de Pesquisas Quatuor Coronati de Londres, de se fundar um Departamento de Membros Correspondentes da Loja de Pesquisas “Brasil” o qual já havia sido criado extra-oficialmente. E também o Padre fez ver que a Loja, a exemplo da Loja Quatuor Coronati, fizesse um encontro anual destes Correspondentes. Aliás, o Irmão Assis em sessão de 27/02/1988 já propusera mini congressos anuais. A idéia tomou vulto e assim foi sendo aos poucos criado o Departamento, bem como  se amadureceu a idéia de se realizar encontros anuais mais amplos de caráter nacional. A Loja “Brasil” no início um tanto tímida, abraçou e adotou a sugestão de se fazer algo mais abrangente em termos de cultura maçônica no  Brasil. Fez do sonho de um grupo, a realidade que a tornaria naqueles seus anos de ouro, naquela fase da história maçônica do Brasil, o ponto de encontro de todos os escritores maçônicos nacionais, tendo como conseqüência deste intercâmbio e através dos Encontros anuais uma verdadeira revolução cultural da Maçonaria neste país. Era tudo divulgado pela Editora “A Trolha” a qual teve um sucesso editorial ainda maior.
O Congresso foi de alto nível. Sucesso total. Valeu o sonho e a ousadia do Irmão Assis dos Irmãos da Loja “Brasil” e da “A Trolha”. Os debates inteligentes e com respeito, por parte de todos os palestrantes, enriquecidos com ferpas veladas entre o Irmão Castellani e Calvet Fagundes, já que havia uma certa rivalidade (apenas cultural, uma espécie de rixa entre paulistas e cariocas) entre ambos apesar do Irmão Castellani ter proposto o título de Patriarca da Cultura Maçônica ao Irmão Morivalde, o qual no momento achou que o título poderia ser um tipo de pilhéria por parte do Irmão Castellani, o que em realidade não foi. O polêmico Irmão Castellani queria realmente homenagear o Irmão Morivalde, pois como Presidente da Academia Brasileira Maçônica de Letras, sediada no Rio de Janeiro, hoje em dia em sono letárgico parcialmente sepultada em Goiânia, naquela época foi o grande baluarte o grande veículo da cultura maçônica em termos de Brasil, graças ao dinamismo do Irmão Morivalde.
Para que registre para a perenidade e estudos futuros, pois esta ocorrência interessante poderia ficar esquecida para sempre, em determinado debate, o Irmão Morivalde referiu-se a Castellani como o “Papa Negro” da Maçonaria Brasileira. Houve aquele silêncio e expectativa da platéia estarrecida com mais ou menos trezentas pessoas presentes, sem respirarem. Castellani, pede a palavra vai ao microfone e calmamente com firmeza retruca que nunca foi dono da Maçonaria, muito menos dono da verdade e que tinha ficado muito triste com a manifestação do Irmão Morivalde, e que não tinha gostado do epíteto. Mas não houve tréplicas, nem retaliações e nem este pequeno incidente descambou para o lado pessoal ou tirou o brilho das palestras e debates. O Congresso continuou sereno e proveitoso.
O Irmão Assis ainda queria realizar naquele ano mesmo o 1º Encontro de Membros Correspondentes. Mas como tivemos em Março o 4º Congresso da Academia Brasileira Maçônica de Letras e em Outubro seria realizado o IX Congresso Maçônico do Paraná, onde Irmãos do Quadro da Loja de Pesquisas apresentariam trabalhos e como o tempo era exíguo, a Loja houve por bem deixar o 1º Encontro para o mês de Março de 1989, decidindo sempre que possível que os Encontros fossem realizados na data de aniversário ou em data próxima ao seu aniversário, ou seja, em 15 de março de cada ano.
A Loja “Brasil” serviu de modelo para a fundação de outras lojas de pesquisas e estudos. Assim, foi fundada a Loja “Pedro Mora” em 21/11/1987 em Maringá, a Loja de Pesquisas e Estudos “Alpha” em Umuarama em 21/05/1988, e posteriormente a Loja “Gênesis” de Pesquisas e Estudos nº 90 em Curitiba  (fundada em 06/05/1991 Carta Constitutiva, decreto 03/91 datado 18/10/1991). Infelizmente, só permanece ativa a Loja “Brasil” no terreno das pesquisas e estudos maçônicos.
Em 28/06/1988 (gestão 1988/1989) assume o comando da Loja o Irmão Luiz Carlos Leme Franco. Logo no início de sua gestão, no dia 14/09/1988 foi decidido que haveria desta data para frente, mais uma sessão mensal, administrativa, onde seriam resolvidos todos os problemas administrativos da Loja, sessão que seria realizada às 20:30 horas nas terceiras quartas-feiras de cada mês e, a outra, a ritualística, continuaria a ser aos sábados à tarde ás 15:30 horas nas segundas semanas de cada mês.
Em 09 a 10 de Outubro daquele ano foi realizado o IX Congresso Maçônico Paranaense em Cornélio Procópio PR. (infelizmente, o último Congresso que o Grande Oriente do Paraná realizou, pelo menos até o ano de 2005!!!!)
Dos onze trabalhos apresentados no Congresso nove foram de membros da Loja de Pesquisas, quer  Efetivos  ou Correspondentes.
Em 06/11/1988 cuja idéia fora lançada pelo Irmão Hercule Spoladore em 23/12/1987 a Loja por unanimidade decidiu aprovar um título honorífico “Benemérito da Cultura Maçônica” que seria dado, após votação, àqueles Irmãos escritores e a Irmãos que embora não fossem escritores, fossem Amigos e Benfeitores da Cultura Maçônica e em especial Amigos da Loja “Brasil”. Esta distinção faz parte do Estatuto - Regimento Interno da Loja. Hoje o título também é concedido a Corpos Maçônicos, Lojas, instituições para-maçônicas e maçônicas.
Em 19/11/1988 o Irmão Assis, refere que com o lucro das vendas de 30 livros doados à Loja “Brasil’ pelo Irmão Castellani, foram mandados confeccionar os tocheiros e as colunetas dórica, jônica e coríntia para a Loja.
A Loja se preparou juntamente com a “Trolha” para o 1º Encontro Nacional de Membros Correspondentes o qual foi realizado nos dias 18 à 19/03/1989, no Salão de Conferências do Sahão Palace Hotel em Londrina - PR.
Os trabalhos foram abertos pelo Venerável Luiz Carlos Leme Franco, tendo como Secretário o Irmão Hercule Spoladore e como Protocolo o Irmão Francisco de Assis Carvalho.
Foram enviados para o Encontro 16 trabalhos. Apesar da divulgação intensa feita pela Loja e pela “A Trolha” para todas as Lojas e Irmãos, apenas 32 Irmãos compareceram entre escritores e visitantes. A maioria dos Irmãos eram escritores de fora de Londrina.
Após os trabalhos do dia 18/03 à noite na sede da “A Trolha” foram lançados 04 livros, juntamente com um coquetel oferecido pela Editora.
O Tema daquele Encontro foi “Revolução Francesa cujos palestrantes se apresentaram no dia 18/03 e Proclamação da República que foi apresentado no dia 19/03. Os debates foram notáveis.
No dia 19/03 durante o Encontro foi entregue ao Irmão Oswaldo Ortega o título de Benemérito da Cultura Maçônica, sendo este o primeiro título entregue pessoalmente a um Irmão em uma cerimônia oficial da Loja.
O Secretário da Loja entregou ao Venerável no dia 15/06/1989 os volumes 01 e 02 encadernados dos trabalhos recebidos pela Loja durante o IV Congresso da Academia, do 1º Encontro, bem como trabalhos de Irmãos enviados diretamente a Loja. Esta coletânea de trabalhos é uma encadernação que é semelhante ao livro que a Loja Quátuor Coronati de Londres publica anualmente.
No dia 20/06/1989 (gestão 1989/1990) assume o Irmão Dario Aparecido da Costa, em posse conjunta com a Loja “Pitágoras”.
Na gestão (1989/1992) do Grão-Mestre Lourival Pedro Kaled, o Irmão Luiz Carlos Leme Franco foi o Grande Secretário de Inspeção de Liturgia e Ritualística.
Em 23/08/1989 em Reunião conjunta com a 8ª Delegacia foi feita uma Sessão de Instrução contando com a presença de 17 Aprendizes das várias lojas da cidade.
O Secretário da Loja entrega as encadernações referentes aos volumes 03 e 04 dos trabalhos recebidos por Irmãos da Loja e dos Membros Correspondentes.
Em 16/09/1989 os Irmãos Hercule, Francisco de Assis e Luiz Carlos em um Simpósio sobre a ritualística do REAA no Grande Oriente do Paraná debateram sobre o assunto pelo sistema de perguntas e respostas durante 6 horas e cinco minutos, no Templo da Loja “Willie Barth” em Toledo - PR.
Em 18/09/1989 partia para Oriente Eterno o grande escritor maçônico brasileiro, Membro Correspondente da Loja “Brasil”, o Irmão Theobaldo Varoli Filho.
A Loja “Brasil” foi considerada a partir de 01/01/1990 pelo Grão-Mestre como “Fonte de Consulta do Grande Oriente do Paraná”.
Foi elaborado um novo estatuto e regimento interno da Loja, cujo anteprojeto foi apresentado à Loja em 18/04/1990, e aprovado em 25/04/1990, enviado ao Grande Conselho do Grande Oriente do Paraná adaptado à nova Constituição do GOP a qual promulgada em 30/06/1990.
O V Congresso Internacional de História e Geografia, sob os auspícios da Academia Brasileira Maçônica de Letras foi realizado nos dias 09 à 11/03/1990 no Palácio do Lavradio, Rio de Janeiro RJ. Estiveram presentes os Irmãos Hercule Spoladore, José Antônio dos Santos, José Fernando Salles Paschoal e Francisco de Assis Carvalho. O Irmão Hercule apresentou 03 teses, todas aprovadas, e o Irmão Francisco de Assis lançou mais um livro de sua autoria em concorrido coquetel oferecido pela “A Trolha”.
Este Congresso não teve o brilho do anterior realizado em Londrina. Basta dizer que contou apenas com 45 participantes. Dadas as posições as vezes controversas e radicais do Presidente Morivalde com relação a comunidade cultural maçônica do Brasil, e principalmente suas rusgas culturais com o Irmão Castellani, parece que este Congresso não foi muito prestigiado. Devido as coincidências de datas dos dois eventos ou seja, do Encontro da Loja de Pesquisas e da Academia Brasileira Maçônica de Letras, a Loja Brasil resolveu deixar o 2º Encontro para o final do ano.
A Loja votou em 17/03/1990 por unanimidade uma proposição do Irmão Dario formalizada em Loja pelo Irmão Hercule para que a Loja “Brasil” solicitasse ao Grão-Mestre e este remetesse à Assembléia Legislativa um projeto para que se galardoasse com o título de Benfeitora da Maçonaria Paranaense à Loja “Pitágoras” que completaria 25 anos de existência.
Era uma das maneiras que a Loja “Brasil”  encontrou para homenagear a Loja que um dia a havia recebido de braços abertos para suas reuniões em seu templo, numa época em que as demais Lojas de Londrina a rejeitaram.
E, também foi votado neste mesmo dia o titulo honorifico Benemérito da Cultura Maçônica  a todos os ex-Veneráveis, e ao Venerável daquele ano da Loja “Pitágoras”, pois todos haviam ajudado e Loja “Brasil”.
O deputado da Loja “Brasil” na Assembléia Legislativa, era nesta ocasião, o Irmão Raymundo Francisco Xavier que não só defendeu como agilizou o processo de concessão do título.
Assim no dia 21/04/1990 no dia do Jubileu de Prata da Loja “Pitágoras” em meio a uma festa muito linda ela recebeu do Grande Oriente do Paraná através da Assembléia Legislativa, o título de Benfeitora da Maçonaria Paranaense sendo que neste dia também ela outorgou um título de Benfeitora à Loja “Brasil” em reconhecimento por ter sido ela que havia solicitado honraria.
Ainda o Irmão Dario em sua gestão contou com a presença de dois escritores maçônicos, os quais aqui proferiram palestras: o Irmão Oswaldo Ortega de São Paulo, em 170/03/1990 e do Irmão Walter Martins Toledo de Curitiba no dia 28/04/1990.
No final da gestão, a Loja “Brasil” entregou seis mil cruzeiros para a Loja “Pitágoras” para ajudá-la nas reformas após um “abalo sísmico” que havia danificado parcialmente o Templo.
Em 08/08/1990 o Irmão Assis indica para receber o título de Benemérito da Cultura Maçônica, vários Grão-Mestres da época a saber: Lourival Pedro Kaled do Grande Oriente do Paraná, Djalma Marques do Grande Oriente Independente de Pernambuco, Salim Zugaib da Grande Loja de São Paulo, Armando Fagundes  do Grande Oriente do Rio Grande do Norte, Luiz Carlos de Castro do Grande Loja do Rio Grande do Sul e Milton Barbosa do Grande Oriente do Rio Grande do Sul. Foram todos aprovados e os títulos foram a eles enviados.
Neste mesmo dia o Irmão Fernando Salles Paschoal faz à Loja uma proposição e pede para ser votada. Fala que a Loja precisa fazer uma projeção para o futuro e decidir se ficam suas atividades em clima regional ou se deveria  se pensar em termos de Brasil. O assunto foi discutido e a Loja decidiu investir em termos de Brasil. O Irmão Fernando mencionou que deveríamos aumentar o número de Membros Correspondentes e aumentar a divulgação em todo o Brasil.
O Irmão Lafayete Marques Guimarães assume o primeiro malhete em  01/09/1990 (gestão 1990/1991) às vésperas do 2º Encontro Nacional de Membros Correspondentes o qual acabou se realizando em 15 à 16/09/1990. no Salão de Conferências do Sahão Palace  Hotel - Londrina – PR.
Os trabalhos foram abertos pelo Venerável Lafayete tendo como Coordenador do Encontro o Irmão Daniel Ruiz, Protocolo o Irmão Assis e Secretário o Irmão Hercule Spoladore. A Loja recebeu 44 trabalhos. O Encontro foi  freqüentado por 32 Irmãos. Valeu pela qualidade dos escritores presentes. Os dois temas focos, um a ser apresentado no dia 15. “A influência dos símbolos dos povos Antigos na Maçonaria atual” e outro apresentado no dia 16/09, “Maçonaria, Hoje” e “Contribuição Maçônica à Sociedade, Hoje”.
No dia 15 à noite na sede da “A Trolha” em um coquetel oferecido pela Revista, foram lançados vários livros. O almoço no dia 16 de encerramento foi no Restaurante “Eldorado”.
Finalmente em Setembro do ano em curso, foi aprovado pelo Grande Conselho do GOP o novo Estatuto-Regimento Interno da Loja “Brasil”.
Em 20/10/1990 os Irmãos Assis, Hercule e Luiz Carlos participaram como palestrantes de um Encontro Brasil Paraguai na sede da Loja “Manoel Ribas” Foz do Iguaçu contando com a presença de Irmãos paraguaios das Lojas “Luz e Amistad” e “José Felix Stigarribia” nº 16” de Ciudad del Est. No dia seguinte se apresentaram na Loja “Felix Stigarribia” com debates ritualísticos entre maçons brasileiros e paraguaios.
No dia 10/11/1990 no I Seminário de Estudos Maçônicos promovido pela Loja “Benjamin Constant” de Curitiba, participaram como palestrantes os Irmãos Hercule, Assis e Luiz Carlos.
Em 14/11/1990 o Irmão Assis propõe em Loja que seja criada uma Secretaria Especial do Departamento de Membros Correspondentes, ficando este como um Departamento Autônomo da Loja, o qual se encarregaria de tudo o que se referisse aos correspondentes, não sobrecarregando a Loja em si. Foi escolhido como Secretário o Irmão José Fernando Salles Paschoal. No mesmo dia decidiu-se a data e o tema do 3° Encontro.
Entretanto, o Departamento continuou por mais algum tempo, dependente da Loja.
Neste dia o Secretário da Loja entrega o volume nº 05 dos trabalhos encadernados dos trabalhos enviados à Loja durante a gestão anterior e também do 2º Encontro.
Em 16 à 17/03/1991 aconteceu o 3º Encontro Nacional de Membros Correspondentes. Por coincidência, o Presidente do mesmo foi o Venerável Lafayete Marques Guimarães que já havia presidido o 2º Encontro. Mais uma vez os trabalhos foram apresentados no Salão de Conferências do Sahão Palace Hotel, Londrina - PR. tendo como Coordenador o Irmão Daniel Ruiz, Protocolo o Irmão Assis e Secretário Irmão Hercule Spoladore.
Ás 10 horas do dia 16/03/91 os trabalhos foram abertos pelo Presidente, sendo apresentados pelo Secretário. os nomes de todos os trabalhos e autores, que foram em número de 30. Estiveram presentes 41 Irmãos.
Á tarde a partir das 14 horas, os palestrantes inscritos apresentaram seus trabalhos, ficando neste Encontro a discussão e debates para o fim da tarde. O tema do Encontro foi “Costumes e tradições da Maçonaria Universal”.  Á noite foi servida uma linguiçada a todos os presentes  e lançamento de livros na sede da Editora “A Trolha”.
No dia seguinte prosseguiram as apresentações de trabalhos, debates acalorados e o Encontro se findou ás 12,40 h., indo quase todos os participantes confraternizar num almoço descontraído no Restaurante “O Casarão”. Alguns Irmãos vieram de longe e terminado o Encontro, seguiram viagem imediatamente.
Em 13/06/1991 o Irmão Lafayete Marques Guimarães, em sua última sessão como Venerável naquela gestão, anuncia pela primeira vez em Loja, que ainda florescerá a idéia que se tornará realidade de ter a Loja ter um templo próprio para o Trabalho de Emulação.
Na gestão 1991/1992 foi Venerável o Irmão José Antônio dos Santos que assumiu em 22/06/1991.
Em 15/08/1991 foi novamente ventilado o assunto do Departamento de Membros Correspondentes, ficando responsáveis pelo mesmo o Irmão Dario Aparecido da Costa e Fernando Salles Paschoal.
Em sessão de 30/11/1991, o Irmão José Antônio dos Santos, mostra um Diploma e uma medalha de prata com os quais foi agraciado na Loja “Guatimozin” de São Paulo SP nº66 da Grande Loja de São Paulo, por ocasião do aniversário desta ocorrido em 20/11/1991, deferência especial por ser naquela gestão o Venerável da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”. Pertencia a esta Loja um dos maiores Amigos da Loja” Brasil” o Irmão Oswaldo Ortega.
Em sessão de 11/11/1991, a Loja decide dar a condição constitucional de Membros Eméritos aos Irmãos Hercule, Dario, Francisco de Assis, e Daniel Ruiz, todos com mais de 25 anos ininterruptos de atividades maçônicas.
Em 29 à 30/11/1991 foi realizado o II Seminário da Loja “Benjamin Constant” de Curitiba, juntamente com as Lojas “Brasil” de Londrina e “Bondade e Justiça” de Curitiba. Foram palestrantes entre outros, os Irmãos Assis, Luiz Carlos e Hercule.
Alertados pelo Irmão Dario com relação ao Estatuto e Regimento Interno da Loja, justamente por causa da nova Constituição onde certos artigos dúbios e ambíguos poderiam, ser usados como argumentos para a perseguição gratuita e constante por parte de alguns Irmãos que não gostavam da Loja “Brasil”, incluindo vários deputados, a Loja se reuniu em 23/10/1991 para aprovar o novo anteprojeto adequado à nova Constituição.
Interessante que na época alguns Irmãos que eram contra as lojas de pesquisas e estudos estavam em campanha para extingui-las. É claro que a Loja tinha a proteção do então Grão Mestre Lourival Pedro Kaled, mas a artimanha que pudessem ser engendradas na Assembléia Legislativa do Grande Oriente do Paraná, poderiam ser nocivas à Loja “Brasil”. Ressalte-se que a Loja “Brasil” não tinha influência na política maçônica do Grande Oriente do Paraná, não combatia outras Lojas, nem Irmãos, tão somente se ocupava da cultura maçônica e nada mais. Entretanto, estava tendo sucesso e isso incomodava alguns Irmãos.
A principal mudança seria uma melhor redação de um artigo do Regimento da Loja apesar de ser redundante para qualquer tipo de loja regular, mas na Constituição do Grande Oriente do Paraná consta dois tipos de Lojas: as Iniciáticas e as de Pesquisas. Trata-se de um erro crasso dos legisladores porque toda Loja, regular justa e perfeita com Carta Constitutiva, que se reúne regularmente, que recolhe normalmente as taxas exigidas pela Obediência sendo considerada regular por aquela Obediência, mesmo sendo de Pesquisas e Estudos poderá iniciar a hora que bem entender por um direito universal maçônico imperecível e intrínseco dos princípios da própria Ordem.
Nenhuma Loja nestas condições poderá ser proibida de iniciar novos adeptos. Este é um dos preceitos da Maçonaria Universal. Negar este direito, ou seja de impedir uma Loja regular de iniciar, é um crime de lesa-maçonaria.
Apenas foi alterado o artigo 4º para “São membros da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” todos os seus atuais componentes, bem como aqueles que estatutária, regimental e regularmente forem admitidos em seu quadro por iniciação, filiação, filiação com simultânea regularização ou transferência”
O novo Estatuto foi enviado em 25/10/1991 ao Grande Conselho do GOP para análise e provável aprovação.
Todavia, a reforma dos Estatutos-Regimento Interno não foi aprovada  pelo Grande Conselho, pois a Comissão de Justiça  daquela gestão, mostrando uma grande incompetência e desconhecimento quer maçônico, quer de administrativo, negou a alteração do Estatuto-Regimento Interno, sem jamais poder te-lo feito. Alegaram que a Loja “Brasil” não poderia realizar Iniciações.
O projeto dos novos estatutos se enquadrava dentro da Constituição, e o Grande Conselho não poderia ingerir na vida interna de uma Loja. E ainda mais, não sabiam que uma Loja regular seja ela de Pesquisas e Estudos ou não, poderá iniciar profano. Eles confundiram suas atribuições. Cabe ao Grande Conselho, tão somente observar dois itens do parágrafo único do Artigo 39 da Constituição do Grande Oriente do Paraná que assim está grafado:
“Os estatutos ou regimentos internos das lojas devem ter obrigatoriamente duas cláusulas irrevogáveis e irreformáveis:
I – a Loja não pode jamais perder o seu caráter essencialmente maçônico.
II - o patrimônio da Loja em caso de extinção, não pode jamais passar ás mãos profanas, ou de maçons individualmente, ou ainda ser dividido entre os membros remanescentes de seu quadro”

E ainda pelo Artigo 42 “São direitos de uma Loja”

I - Organizar, modificar e interpretar seu estatuto ou regimento interno”

A Constituição é bastante clara e transparente. Resta apenas que os Irmãos que ocupem altos cargos, saibam interpreta-la não extrapolando suas funções. 
Os membros da Loja resolveram, não tomar qualquer atitude a não ser uma resposta adequada aos doutos legisladores do Grande Conselho daquela época, o que foi feito através de carta bem circunstanciada datada de 16/06/1992.
Nestas alturas a projeção que a Loja tinha na Maçonaria brasileira, estava acima de qualquer arbitrariedade ou imposição, e diante de qualquer sinal de perseguição, ou qualquer outra forma pressionar a Loja, decidiu-se por unanimidade em Loja que ela sairia do Grande Oriente do Paraná, caso não cessassem estas pressões, e trabalharia à descoberto sem Potência,  até seria melhor, porque assim estaria livre das regras, normas e diretrizes que as Potências  impõem às Lojas da sua jurisdição, de certa forma restringindo-as.
O Grão-Mestre foi informado da decisão da Loja. A Loja “Brasil” não poderia ter estes impecilhos na sua  caminhada de pesquisas.
O 4º Encontro Nacional de Membros Correspondentes foi realizado mais uma vez no Salão de Conferências do Sahão Palace Hotel em 14 à 15/03/1992.
Foi aberto pelo Venerável José Antônio dos Santos, tendo como Protocolo o Irmão Assis, como Coordenador, o Irmão Daniel Ruiz e como Secretário o Irmão Hercule Spoladore
Como sempre contando com a presença de ilustres escritores maçônicos. O tema foi livre. Foram enviados 23 trabalhos e apresentados 10 em plenário, compareceram ao Encontro 34 Irmãos. Terminou no dia 15 às 12:35h, quando todos se regogizaram num almoço de confraternização.
No dia 22/04/1992 o Irmão Hercule após ter enviado pessoalmente uma carta a cada Irmão do quadro, propõe à Loja que se torne o Departamento de Membros Correspondentes, completamente autônomo da Loja “Brasil”, nos mesmos moldes da Loja Quatuor Coronati de Londres e que seja nomeado um Coordenador o qual terá a incumbência de organizar um regimento do Departamento e todos os problemas referentes à Membros Correspondentes poderão ser resolvidos através deste órgão independente.
Houve muita celeuma em torno desta proposta, visto que alguns Irmãos não concordavam. O Irmão Hercule argumentou que a Loja “Brasil” cresceu muito  nos últimos anos e  estava ultimamente  sobrecarregada, vivendo quase que em função dos Encontros, com muito trabalho quer aprovando ou não novos membros correspondentes, quer organizando as reuniões, indicando os temas enfim só se tratava de assuntos relativos aos  Encontros e aos Membros Correspondentes..
Em verdade, apesar do intenso expediente dos Encontros nunca foi deixado de se apresentar, as famosas palestras mensais com seus profícuos e respeitosos debates.
Um grupo de Irmãos da Loja deveria  gerir o Departamento de Correspondentes, pois a Loja precisava “respirar” um pouco mais. E se existisse um Departamento com ampla liberdade, suas atividades seriam mais efetivas, e não estariam atreladas à administração da Loja, mas ficariam de certa forma, vinculadas a ela.
O Departamento seria um apêndice independente da Loja, seria mais uma organização paramaçônica e daria à Loja cada ano o Encontro completamente pronto.
Nesta época havia um certo cisma dentro da Loja de Pesquisas “Brasil”, havia um clima de insatisfação velada por parte de alguns Irmãos, é bom frisar, não de todos e sim de uma minoria, com relação aos Irmãos proprietários da “A Trolha”. Nada pessoal. Apenas estilo de trabalho. Ficaria bem melhor e mais funcional que um Departamento cuidasse sem problemas dos Irmãos Correspondentes.
Este item foi votado pela maioria. O Venerável José Antônio, como estava no final do seu mandato, delegou poderes ao Irmão Fernando Salles Paschoal que assumiria a direção da Loja no próximo anuênio e este imediatamente nomeou o Irmão Assis o Coordenador. Foi nomeada uma Comissão para redigir o regimento do Departamento composta dos seguintes Irmãos: Hercule, Fernando, Raymundo, Mário Cardoso e Assis.
Os Irmãos Hercule, Dario e Daniel Ruiz eram os Irmãos que sempre usaram o bom senso e tentaram sempre apaziguar, argumentar e administrar qualquer mal entendido estabelecendo da melhor maneira possível, o ponto de equilíbrio entre os Irmãos. A Loja  em parceria com a “A Trolha” naquele momento era o centro da cultura maçônica brasileira e este “status quo” não poderia sofrer uma ruptura. Se assim acontecesse, a Loja perderia parte de sua projeção, a “A Trolha”, a estas alturas, talvez não precisasse mais da Loja “Brasil”. Ela tinha já solidificado sua projeção nacional.
Por outro lado dois ou três Irmãos argumentavam que a Loja deveria voltar às suas origens.
Entretanto, a “A Trolha” bancava todas a despesas com os Encontros, as quais somavam um valor importante. A “A Trolha” contabilizava da seguinte maneira. Publicava livros “Cadernos de Pesquisas Maçônicas” que chegaram a ser publicados com o timbre da Loja “Brasil” chegando a  09 edições diferentes cujos  volumes cada qual, com trabalhos de Irmãos do Quadro e Correspondentes, trabalhos que eram enviados para os Encontros, os quais passavam os direitos autorais em nome da Loja Brasil e a “A Trolha” repassava o lucro  da vendas dos livros em forma de crédito para a Loja “Brasil” para que fossem pagas as despesas dos referidos Encontros. Em realidade, toda esta contabilidade era realizada pela “A Trolha.” A Loja “Brasil”  acabava não tendo quaisquer despesas.
A “A Trolha” organizava a parte mais complicada e difícil da realização dos Encontros, pela experiência que tinham seus donos como proprietários de uma Editora. A “A Trolha” era a grande parceira e isto teria que ser levado em conta, mas dois ou três Irmãos tinham outra forma de pensar. Todavia, todos trabalhavam cada qual à sua maneira pelo engrandecimento da Loja.
Assim com um Departamento totalmente autônomo estaria resolvida a situação. O Regimento Interno do Departamento de Membros Correspondentes, da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”  ficou pronto e aprovado em 17/06/1992, elaborado pelos Irmãos Francisco de Assis Carvalho, Raymundo Francisco Xavier, Fernando  Salles Paschoal,  Hercule Spoladore e Mario Alves Cardoso.
O Departamento de Correspondentes chegou a ter mais de 270 membros das várias Potências espalhados pelo Brasil, cujo vínculo com  o mesmo era tão somente cultural e por correspondência.
Em 27/06/1992 (gestão 1992/1993) assume o comando da Loja o Irmão José Fernando Salles Paschoal. No dia anterior, durante o II Encontro Nacional da Associação Brasileira de Imprensa Maçônica (ABIM), fundada em 13/11/1991 em cerimônia realizada no Crystal Palace Hotel, ele havia assumido a Presidência desta Entidade.
Interessante, que para que fique registrado para a História, até o Conselho de Veneráveis da 8ª Delegacia relutou em aceitar a Loja “Brasil”, como membro do referido Conselho, pois alegavam que era uma Loja de Pesquisas e por isso não era uma Loja comum, ou seja uma Loja “Iniciática”. Como um erro de Constituição mal aprovada pode custar caro, e segregar Lojas.
A argumentação de que era uma Loja Regular, com Carta Constitutiva, com atividades culturais não bastava. Foi preciso o Grão-Mestre Lourival Pedro Kaled, um Amigo sincero da Loja “Brasil” “esclarecer” algumas mentalidades da época, pouco versadas em conhecimentos maçônicos.
Em 19/09/1992 a Loja decidiu que as reuniões administrativas seriam doravante na quarta feira anterior à reunião ritualística que ainda continuava a ser aos sábados. Neste dia o Irmão Oswaldo Ortega de São Paulo fez uma interessante palestra na Loja, e entregou um bouquet de flores á Loja. O Irmão Ortega esteve presente em todos os Encontros de Membros Correspondentes da Loja, inclusive no IV Congresso da Academia Brasileira  realizado em Londrina além de outras ocasiões que visitou Londrina.
O Irmão Fernando Paschoal envia o Regimento de Membros Correspondente a cada Irmão pertencente a este Departamento, bem como uma carteira de Membro Correspondente.
Refere que  a reunião do V Encontro seria realizada no Crystal Palace Hotel e que já estava comprando antecipadamente acomodações para os convidados especiais.
O V Encontro Nacional de Membros Correspondentes da Loja “Brasil” foi realizado nos dias 13 a 14/03/1993. Recebeu 46 trabalhos e 68 Irmãos estiveram presentes. Houve melhora da freqüência e do número de trabalhos enviados. Foram apresentados e debatidos 13 trabalhos em plenário. 
O Encontro foi realizado na Sala de Conferências do Crystal Palace Hotel
Temas:           “A Maçonaria e a Independência nas Américas”
“A Influência Hebraica na Maçonaria.
Dia 13, inicio às 9 horas com abertura do Encontro pelo Venerável José Fernando Paschoal, tendo como  Protocolo o Irmão Assis, como Coordenador Geral, o Irmão Daniel Ruiz e o Irmão Hercule como Secretário. Às 9:30 tiveram inicio as plenárias.
À noite às 20 horas coquetel na redação da “A Trolha” e lançamentos de novos livros.
Dia 14 se deu a continuação de apresentação de trabalhos com término ás 12 horas. No encerramento foi realizado um churrasco de confraternização na redação da “A Trolha.”
No dia 13/04/1992 o irmão Dario então Deputado da Loja refere que um Colega de bancada na Assembléia Legislativa do Grande Oriente do Paraná que representava uma Loja vizinha da cidade de Londrina, mas que residia em Maringá entrou com projeto de cassação das Lojas de Pesquisas e Estudos, na Assembléia  através de uma emenda mal formulada, e que foi barrada pela Comissão de Justiça da Assembléia por ser completamente anticonstitucional. Este Deputado influenciado por alguns Irmãos da cidade de Maringá tentou  fazer passar este projeto. O Grão-Mestre sabendo o que estava acontecendo, afirmou que jamais a Loja “Brasil” seria prejudicada por tal medida.
Este Irmão (declinaremos seu nome, pois ele não merece constar na história da Loja) alegou que as lojas de pesquisas eram “fábricas de Veneráveis” e de Mestres Instalados, que os veneráveis destas lojas não conheciam o “peso” de uma iniciação e outras tantas acusações. Prometeu voltar à carga nas próximas sessões da Assembléia. E realmente, voltou.
Interessante é que a Loja “Brasil” tinha um quadro de obreiros composto em sua  maior parte de ex-veneráveis de outras Lojas que já eram Mestres Instalados.
Como já foi relatado anteriormente a Loja sempre teve inimigos gratuitos. Agora,  também fora de Londrina. Foi enviada uma carta do Venerável da Loja José Fernando Paschoal ao Venerável da Loja que este Irmão representava e por incrível que pareça a Loja apoiou o que seu Deputado fizera, sem ter tido  autorização da mesma, pois falou em seu nome e   também representando um grupo de irmãos de Maringá e não em nome de sua Loja, e sem pelo menos saber ao certo o que estava fazendo, conforme confessaria posteriormente ao Irmão Assis.
A Loja “Brasil”, ciosa do que representava na cultura maçônica brasileira achou por bem não levar para frente o problema e a respectiva denuncia legal que seria formalmente feita contra a referida Loja no Grande Oriente do Paraná foi descartada, porque todos sairiam perdendo. Ficou por isso mesmo.
O Irmão Hercule propõe e foi votado por unanimidade um titulo de Benemérito da Cultura Maçônica, ao Deputado Clovis Galvão da Loja “Londrina” pela brilhante defesa que ele fez na Assembléia da Loja “Brasil” no processo em que o Deputado  tentou acabar com as lojas de pesquisas. O Irmão Dario Aparecido da Costa, então Deputado da Loja “Brasil” na ocasião, se comportou de maneira inteligente e sutil, agindo nos bastidores, anulando o desastrado Deputado, conseguindo aliados sem ter legislar abertamente  em causa própria.
O Irmão Edson Thomazinho assume como Venerável em 18/06/1993 (gestão 1993/1994)
No dia 20/10/1993 foi votada pela maioria, a mudança da sessão ritualística que era realizada aos sábados à tarde para as quintas-feiras ás 20 horas.
A Loja “Barão do Serro Azul” - Rito Brasileiro - nasceu dentro da redação da “A Trolha” em uma reunião administrativa da Loja “Brasil”, sendo  fundada oficialmente  em 19/11/1993, e tendo como seu primeiro Venerável o Irmão Mário Alves Cardoso, membro da Loja “Brasil”. Diversos Irmãos da Loja “Brasil” foram fundadores da nova Loja.
Para difundir a cultura maçônica, pretendiam os irmãos da Loja “Brasil” fundar uma Loja no Rito de Shröder, mas este projeto até a presente data não foi possível realizar.
O VI Encontro Nacional de Membros Correspondentes foi realizado no dia 19 à 20/03/1994, no Crystal Palace Hotel – Sala de Conferências- sendo  abertos os trabalhos pelo Presidente de Honra do Encontro o Venerável  Edson Thomazinho às 9 horas do dia 19. Teve como Protocolo o Irmão Assis e como Secretário o Irmão Mário Alves Cardoso, e como Coordenador Geral o Irmão José Fernando Salles Paschoal
Os temas do Encontro foram:
§  Jurisprudência Maçônica

§  Landmarques, Old Charges, Direito Maçônico, Código Penal Maçônico

§  Usos. Costumes. Regularidade.

Almoço no próprio Hotel. Jantar no Restaurante “La Vichenza”.  Compareceram 55 Irmãos ao Encontro. Foram apresentados ao Departamento 18 trabalhos dos quais 13 foram apresentados e debatidos em plenário.
No dia 20/03 após o encerramento do Encontro houve para o almoço, uma churrascada de congraçamento dos participantes, na agremiação maçônica “Vale das Acácias”.
Em 09/04/1994, como sempre se fez, após os Encontros uma análise do evento, para avaliação e correção futura de prováveis erros. O Irmão Fernando fala sobre a evolução da Loja “Brasil” refere que alguns Irmãos não estão contentes e continuam pensando em voltar às origens. Que se constrange muito, pois estes vinculam a Loja “Brasil” à  “A Trolha” e que este fato também constrangia o Irmão Assis e o Irmão Edson Thomazinho que são sócios na Editora. Propõe que Loja volte ao que era antigamente e seria desta forma, uma Loja sem projeção.
O assunto foi debatido por todos e através de um consenso, chegou-se á conclusão que estava havendo um abismo  de mal entendido  entre os donos da “A Trolha” e alguns Irmãos, por sinal, não todos, apenas dois ou três e que o assunto poderia ser resolvido com um pouco de tolerância de ambas as partes.
O Irmão Fernando refere que a solução seria muito fácil, ou seja, a Loja não realizaria novos Encontros e aponta os Irmãos Luiz Carlos Leme Franco e Raymundo Francisco Xavier como dois defensores desta idéia.
Vários Irmãos se pronunciaram e afirmaram que não do ponto de vista financeiro, já que a “A Trolha” era uma firma comercial e tem donos, mas do ponto de vista cultural a Loja “Brasil” estava vinculada nesta fase de sua existência de forma total com a “A Trolha” e que a solução não seria esta que o irmão Fernando estava indicando. Precisaria achar soluções.
O Irmão Assis refere que o Irmão Thomazinho trouxe dois palestrantes famosos de fora para proferirem palestras durante a sua gestão e teve Irmãos que criticaram, pois referiram que os membros da Loja não tinham quase espaço para apresentarem suas palestras.
Ressalte-se que a avidez de apresentar trabalhos era tal que os Irmãos não queriam abrir seus espaços para quem quer que fosse. Isto significa que a produção cultural da época foi muito grande.
Os dois palestrantes citados foram os escritores: Osvaldo Herrera de Peruíbe - SP em 21/08/1993 e Rizzardo da Camino de Porto Alegre - RS em 10/10/1993.
Os demais Irmãos da Loja chegaram a conclusão que os Encontros deveriam continuar.
Assim continuando a sua marcha pela História da Maçonaria Brasileira a Loja “Brasil” teve seu novo Venerável  o Irmão Francisco de Assis de Carvalho, pela segunda vez, nestas alturas conhecidíssimo no Brasil todo como Xico Trolha epíteto que ele mesmo assumiu, sendo instalado para a gestão 1994/1995 em 03/06/1994 segundo o Ritual de Emulação  no Templo da Loja “Apóstolos da Caridade” em Curitiba, contando com a presença de inúmeras autoridades e Irmãos comparecendo ao todo cerca de 50 Irmãos. Assis afirmou neste dia que juntamente com o VII Encontro faria a comemoração de 20 anos de fundação da Loja de Pesquisas “Brasil”.
Juntamente com as autoridades e Irmãos presentes lá estiveram 18 Grão-Mestres, que tinham comparecido para o Encontro da COMAB (Confederação da Maçonaria Brasileira) quando foi eleito o Presidente daquele ano.
Havia dois candidatos. Um deles foi o Sereníssimo Irmão Lourival Pedro Kaled, Grão-Mestre do Grande Oriente do Paraná, que ganhou a eleição, e segundo ele mesmo afirma, graças ao prestígio que a Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” e a divulgação pela a “A Trolha” emprestaram ao Grande Oriente do Paraná nas diversas ocasiões dos Encontros de Membros Correspondentes. Reconhecia assim o grande prestígio que a Loja “Brasil” proporcionava ao próprio Grande Oriente do Paraná e ao seu Grão-Mestre.
O Irmão Assis havia se comprometido com a ABIM, e com o Grande Oriente Independente de Pernambuco de realizar em 1996 o VIII Encontro Nacional de Membros Correspondentes em Recife, em comemoração aos duzentos anos de Maçonaria no  Brasil,  a partir do raciocínio de que havia muitos maçons no Areópago de Itambé (1796) e que este havia influenciado as revoluções brasileiras que queriam a independência do Brasil de Portugal. Evento a ser realizado em parceria com o Grande Oriente de Pernambuco.
Em 11/11/1995 nomeia-se a  Comissão de Aniversário da Loja, composta dos Irmãos Hercule, Daniel Ruiz e Edson Thomazinho.
Em 17/03/1995 contanto com presença de 100 Irmãos, no Templo da Loja “Pitágoras”, em sessão ritualística a Loja “Brasil” comemora seu 20º aniversário.
O Venerável Francisco de Assis exultante rememora a trajetória vitoriosa da Loja, explicando que foi com muita luta que um grupo de Irmãos um dia ousou sonhar com uma cultura maçônica efetiva que buscaria somente a Verdade e a Pesquisa, e transformaram este sonho em realidade. Estavam presentes vários Grão-Mestres e inúmeras autoridades maçônicas de várias Potências. O Irmão Hercule proferiu palestra sobre a “História da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”.
Foram homenageados os membros considerados fundadores vivos com um lindo Diploma de Fundador emoldurado por madeira, em forma de um templo maçônico e os dizeres em dourado. Foram eles: João Borba Júnior, Hercule Spoladore, Raymundo Francisco Xavier, Ivan Giacomo Piza, João Laercio G. Fernandes e Gil Fernandes Guerra.
O Irmão Francisco de Assis Carvalho em carta dirigida a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, datada de 10/051995, solicitava da mesma um selo comemorativo em razão dos 20 anos da Loja “Brasil”, inclusive enviando, um desenho com timbre da Loja, tendo no centro do mapa do Brasil o número 20, além de uma rápida exposição da função cultural da Loja na Maçonaria Brasileira. Infelizmente, não foi possível atenderem à solicitação.
O VII Encontro de Membros Correspondentes foi todo ele realizado no dia 18/03/1995 na Sala de Conferências do Crystal Palace Hotel quando foram apresentados e debatidos nas plenárias da manhã e da tarde, 12 trabalhos. Recebeu o Encontro ao todo, 46 trabalhos e contou com a presença de 92 Irmãos. O tema desta feita foi livre.
Teve o Encontro desta vez como Coordenador Geral o Presidente do Departamento Edson Thomazinho, como Presidente e Honra o Venerável Francisco de Assis Carvalho, como Protocolo o Irmão José Fernando Salles Paschoal e como Secretário o Irmão Hercule Spoladore.
No dia 18/03 o almoço foi no próprio Hotel e á noite, um jantar dançante no Clube Alemão(AREL) em homenagem ao aos participantes do VII Encontro e ainda no domingo dia 19/03 houve uma churrascada para aqueles Irmãos que não voltariam mais cedo para seus lares, muito deles distantes, no Vale das Acácias (Chácara dos Maçons).
Em 29/06/1995 (gestão 1995/1996) pela segunda vez o Irmão Hercule Spoladore assume o 1º Malhete da Loja.
Tinha a responsabilidade de dirigir o VIII Encontro Nacional de Membros Correspondentes em Recife, no ano de 1996 em comemoração ao bicentenário da Maçonaria no Brasil cujo tema seria “Areópago de Itambé e sua influência nas Revoluções Brasileiras”.
Foi tentada nesta gestão palestras do tipo mesas-redondas, onde durante  um determinado tempo vários palestrantes exporiam um subtema relacionado com o tema em foco. Estes eventos ocorreriam em termos regionais, sem contar com a presença de grandes escritores do país, apostando na potencialidade cultural  das lojas da cidade e as de cerca de um raio de 100 quilômetros de distancia de Londrina.
Assim, a primeira Mesa-Redonda aconteceu no dia 24/08/1995 quando 05 expositores apresentaram trabalho sobre Jesus Cristo a saber: Jesus Cristo Bíblico, Jesus Cristo, Judeu, Jesus Cristo Gnóstico, Jesus Cristo e a Teologia, e Jesus Cristo e a Maçonaria. Contou com 53 visitantes e mais 10 membros do quadro. Valeu a pena pelos debates inflamados por parte dos participantes.
Expositores pela ordem: Mauro Guerchemann, Iracildo Alves da Silva, Dario Aparecido da Costa, Daniel Ruiz e Francisco de Assis Carvalho. Mediador: Hercule Spoladore. Todos de Londrina.
A segunda Mesa-Redonda  foi realizada em 28/09/1995 e o tema foi: “Maçonaria e a Independência do Brasil” Palestraram 03 expositores com os subtemas “Período pré e pós 07/091822” e “O Livro de Ouro da Maçonaria Brasileira”, “Ledo Republicano  ou Monarquista?” “Calendário usado pelo Grande Oriente Brasiliano em 1822”. Compareceram 21 visitantes mais 10 Irmãos da Loja.
Expositores: Hercule Spoladore, Jorge Edson Ribeiro e Raymundo Francisco Xavier – Mediador: Francisco de Assis Carvalho, todos de Londrina
A terceira Mesa Redonda  foi programada para o dia 26/10/1995 e o tema foi “Entrada da Mulher na Maçonaria Tradicional”  
Subtemas
·         “O Direito da Mulher”
·         “Diferenças genéticas, morfológicas e mentais entre o Homem e a Mulher”.
·         “Co-Maçonaria Maçonaria Mista, dos Direitos Humanos e Maçonaria Feminina”.

O tema provocou como sempre, intensos debates entre os participantes. Compareceram 35 visitantes e 10 membros da Loja. Expositores: Mário Alves Cardoso, Antônio Nechar Júnior e Luiz Carlos Leme Franco. Mediador: Hercule Spoladore.  Todos Irmãos eram de Londrina.
No dia 30/11/1995 aconteceu a quarta Mesa-Redonda  e o tema foi:
“O Templo de Salomão” e 03 palestrantes defenderam os subtemas:
·         “Aspecto moral e social da Construção do Templo de Salomão”
·         “Slides sobre a concepção arquitetônica dos autores segundo as varias épocas da História do Mundo desde o ano 1230 DC”
·         “Origem do Templo de Salomão como símbolo maçônico – aspectos esotéricos”

Compareceram 24 visitantes e 7 membros do quadro.
Expositores: Carlos Augusto Neme de Apucarana e, Hercule Spoladore, Lafayete Marques Guimarães  bem como o Mediador Daniel Ruiz eram de Londrina.
Em 23/02/1996 o Irmão Francisco de Assis Carvalho solicita o quite-placê, pois para que pudesse continuar recebendo os anais da “Ars Quátuor Coronatorum” (atas) da Loja Quatuor Coronati de Londres (fonte importante  de pesquisas para seus livros) e Loja à qual pertencia Assis como Membro Correspondente. Filou-se  na Loja “Lautaro” de São Paulo- SP, pertencente ao Grande Oriente do Brasil, reconhecido pela Grande Loja Unida da Inglaterra
Para poder continuar como Membro Correspondente daquela Loja de Pesquisas, precisava por causa de tratados maçônicos pertencer ao Grande Oriente do Brasil e ele pertencia ao Grande Oriente do Paraná, filiado a COMAB, Potência esta que não tinha tratado com a Grande Loja Unida da Inglaterra. Coisas da Maçonaria que até hoje não se entende. Nesta data o Assis, já consagrado como Xico Trolha, passou a ser Membro Correspondente da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”, mas não seria mais membro efetivo da mesma. Foi uma saída técnica. Em 21/03/1996 quando proferiu palestra na Loja  explicando como seria o VIII° Encontro em Recife recebeu o título de Benemérito da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” (não da Cultura) e o irmão Raymundo Francisco Xavier recebeu o titulo de Emérito.
Após tanta programação, em 30/03/1996 saiu de Londrina, e aumentada em número de pessoas em São Paulo, uma caravana por avião fretado junto a Companhia de Aviação TAM, de escritores, familiares  e Irmãos que assistiriam aos eventos em Recife e ao mesmo tempo visitariam Lojas, e também uma boa parte foi para fazer turismo. Os de Londrina e adjacências se encontraram com os demais em São Paulo.
No dia 31/03 foram visitar João Pessoa, sendo recebidos pelo Irmão João Laércio Gagliardi Fernandes, na sede do Grão-Mestrado na rua da Areia, ele que foi ex-membro ativo e fundador da Loja de Pesquisas e ex-Grão-Mestre do Grande Oriente do Paraná, e  naquele  momento, Grão-Mestre do Grande Oriente da Paraíba. Foi aplicada à parede do Salão de Visitas, e descerrada uma placa alusiva à visita da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” na sede daquele Grande Oriente. Uma forma muito simpática do Grão-Mestre João Laércio G. Fernandes homenagear a Loja que havia ajudado fundar no Paraná.
No dia 01/04/1996 no período da manhã houve às 11 horas no salão de Conferências do Recife Palace Hotel Lucsim (Boa Viagem) a instalação do ciclo de eventos  referentes às comemorações do bicentenário do Areópago de Itambé.
Á tarde com início ás 15 horas, todos os visitantes, esposas, Irmãos locais de dirigiram para a Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco onde a Maçonaria foi homenageada pelo seu bicentenário, com discursos eloqüentes de deputados enaltecendo a Ordem. Mais de 200 pessoas se fizeram presentes nesta homenagem.
Às 19 horas no salão de Conferências do Hotel Lucsim aconteceu a Assembléia  da ABIM (Associação Brasileira da Imprensa Maçônica).
Às 20 horas, Reunião da Academia Brasileira Maçônica de Letras.
Dia 02/04/1996 às 8 horas  foram abertos os trabalhos pelo Venerável Hercule Spoladore da Loja “Brasil”, tendo como Presidente de Honra do Encontro o Irmão Antônio Ferreira do Carmo, Grão-Mestre do Grande Oriente Independente de Pernambuco e como Protocolo o Irmão Francisco de Assis Carvalho do VIII Encontro Nacional de Membros Correspondentes da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” cujo tema foi “Areópago de Itambé e sua Influência nas Revoluções Brasileiras”
Foram recebidos 14 trabalhos, sendo apresentados e debatidos 6 trabalhos durante uma plenária até 13 horas. Todas as teses foram consideradas aprovadas. 50 Irmãos assinaram o livro de presença. O tema foi bastante discutido, com os Irmãos escritores pernambucanos reivindicando o aparecimento da Maçonaria no Brasil através  do Areópago de Itambé, cujos membros, alguns eram maçons.
O Irmão Venerável ao encerrar os trabalhos do VIII Encontro agradeceu o Grande Oriente Independente de Pernambuco, na pessoa do Irmão  Antônio Ferreira do Carmo, pois alem de dar apoio logístico e financeiro, conseguiu reunir três eventos nesta festa do bicentenário da Maçonaria no Brasil, ou seja do VIII Encontro de Membros Correspondentes da Loja “Brasil” e mais a Academia Brasileira Maçônica de Letras e a ABIM.
Agradeceu ao Irmão Fernando Salles Paschoal, o organizador discreto e eficiente que por trás dos bastidores foi quem trouxe todos os Irmãos do Sul para Recife, conseguindo preços bastante módicos quer na parte aérea, no Hotel e passeios. Agradeceu o Irmão Assis que foi seu eficiente Protocolo e contribuiu para que as palestras tivessem o maior êxito possível.
Á noite no salão de festas do Hotel, o Grande Oriente Independente de Pernambuco e a “A Trolha” ofereceram um concorrido coquetel, com música ao vivo, quando foi lançado o livro de Xico Trolha Itambé, Berço Histórico da Maçonaria no Brasil”.
Dia 03/04/1996 a caravana de deslocou para Olinda, onde foi descerrada uma placa comemorativa à “A Trolha” nas Lojas “Tradição Escocesa” e “10 de Novembro de 1710” alusiva aos 25 anos da Revista/Editora.
Em Recife ainda neste dia ainda no período da manhã na sede do GOIPE foi inaugurada pelo próprio, a Biblioteca Central “Escritor Assis Carvalho”.
Ainda, à tarde foi visitada na cidade  de Itambé, (divisa entre Pernambuco e a Paraiba) a Loja “Areópago de Itambé” onde na Pracinha do Obelisco, num monumento (obelisco no centro da cidade), foi descerrada pelo Venerável Hercule Spoladore uma placa alusiva a presença da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” naquela cidade. Inúmeros oradores falaram sobre o ato. A seguir a Loja “Areópago de Itambé”, recebeu carinhosamente a  todos em seu Templo.
Dia 04/04 foi destinado para visitar a cidade Caruaru e a sua e a famosa Feira e à noite assistir em Nova Jerusalém  “Drama da Paixão” no mais famoso teatro ao ar livre do Brasil.
No dia 06/04/1996, sábado, todos voltaram direto para Londrina, mesmo os que  aqui não residiam, pois o avião era fretado e por isso pousou em Londrina, direto de Recife
No dia 25/04/1996 a Loja “Brasil’ fez acontecer a quinta Mesa-Redonda, com o tema Esotéricos versus Documentais”
Estiveram presentes 29 visitantes e 8 Irmãos da Loja. Assunto bastante delicado em Maçonaria, foi muito bem debatido pelos palestrantes e pelos Irmãos presentes.
Expositores: Francisco de Assis Carvalho, Carlos Augusto Neme (Apucarana) e Luiz Carlos Leme Franco  Mediador: Hercule Spoladore
Em 01/08/1996 o Irmão Luiz Carlos Leme Franco, solicita desligamento da Loja.
Em 22/08/1996 são filiados mais 04 Irmãos à Loja e o Venerável Hercule Spoladore passa neste mesmo dia o comando da Loja para o Irmão eleito, Lafayete Marques Guimarães, (gestão 1996/1997) o qual estava agora ocupando este cargo pela segunda vez.
A Loja estava nestas alturas em franca transição, bastante significativa, não resta a menor dúvida, já que o VIII Encontro foi o último que ela  realizou. “A Trolha”,  não subsidiaria mais tais tipos de reuniões devido ao alto custo e também por outros motivos. A tentativa de a Loja realizar Mesas Redondas, se utilizando apenas o potencial cultural de Irmãos da região deu certo. Restaria tão somente os Veneráveis vindouros seguirem tal fórmula.
Se por um lado deixaram de pertencer à Loja, Irmãos do quilate de um Xico Trolha e Luiz Carlos Leme Franco, por um destes fenômenos que ocorrem nas Instituições, talvez pelos desígnios do GADU, vários Irmãos estavam procurando se filiar à Loja, como que uma resposta acima da nossa compreensão através de um fenômeno normal no mundo chamado renovação. Pois o quadro da Loja era pequeno sempre foi em torno de 12 a 13 Irmãos, não se conseguia aumenta-lo, ninguém aceitava o convite para pertencer à Loja e com a saída de dois ou três, ela poderia se tornar inviável. Mas justamente nesta ocasião alguns Irmãos começaram a querer pertencer à Loja. Eles é que estavam se convidando. Talvez fosse em função de que a Loja cumprindo desígnios mais elevados não devesse desaparecer.
Os efeitos da  transição nesta gestão foram grandes o Venerável não pode fazer mais do que fez . Mas algo que sempre foi como uso e costume da Loja, nunca faltaram as famosas palestras mensais de inestimável valor maçônico com debates de alto de alto padrão e respeito mútuo às convicções metafísicas de cada Irmão, mesmo não se concordando com elas (simplesmente, tolerância).
Talvez seja este o segredo da Loja não ter abatido colunas. Na sua gestão o Irmão Lafayete filiou 04 novos Irmãos.
Estava o Venerável com dificuldades para encontrar um substituto, ninguém quis aceitar o cargo e foi novamente levado ao Veneralato o Irmão Hercule Spoladore, que assumiu a Loja pela terceira vez em 16/06/1997, (gestão 1997/1998) no dia em que completou 35 anos de vida maçônica.
O Venerável nomeia uma Comissão para reformar os Estatutos e Regimento Interno adequando o mesmo à realidade presente dos fatos e da Constituição do Grande Oriente do Paraná,  e o famoso artigo 4º ficou com a seguinte redação.
São membros da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” todos os seus atuais componentes, bem como aqueles que estatutária, regimental e regularmente  forem admitidos ao quadro” Esta redação diz tudo. A Loja de Pesquisas Brasil é uma Loja regular e poderá iniciar profanos quando achar por bem.
Ressalte-se que sempre a Loja foi alertada pelo Irmão Dario Aparecido da Costa, desde a sua reestruturação há muitos anos, para as constantes  readequações do seu Estatuto-Regimento, em face das mudanças da Constituição do Grande Oriente do Paraná, ou em em face de  novos decretos dos Grão-Mestres das várias épocas, ou simplesmente resguardar a Loja contra seus adversários naturais dentro da própria Potência.
A documentação foi enviada ao Grande Conselho por carta em 17/09/1997 e aprovada em Sessão do mesmo realizada na cidade de Nova Fátima-PR em 11.10.1997 e publicada no Boletim do GOP 18/97 de  30/06/1998 através do Decreto 03/98 do Grão-Mestre .
A Loja de Pesquisas “Brasil” havia celebrado um tratado de intenções, datado de 23/09/1997 onde estava especificado intercâmbio de informações, plano de cooperação tendo em vista o “desenvolvimento de ações e medidas voltadas para a cooperação no plano da prática do Rito de York”, com o Grande Oriente do Rio Grande do Sul, através do Delegado Especial do Rito daquela Potência, assunto este de conhecimento do Grão-Mestre do Grande Oriente do Paraná. Nesta época ainda não se cogitava no Brasil de usar o verdadeiro nome do Rito, ou seja Trabalho de Emulação. Usava-se o nome Rito de York indevidamente para o sistema inglês. É recente a tentativa de  correção deste erro. Se na Inglaterra não existe Rito de York, porque haveria de se seguir o mesmo tipo de trabalho inglês e mudar o nome aqui no Brasil?
Depois de assinado este protocolo, o Irmão Hercule descobriu que o Rito que se pratica no Grande Oriente do Rio Grande do Sul é o Rito de York Americano e ele como preceptor do Trabalho de Emulação no Paraná, tratou de entrar em contato com o Delegado daquela Potência e desfazer tal tratado, já que o Rito de York Americano é diferente do Trabalho de Emulação, inclusive havendo graus superiores no sistema americano, situação esta  que não ocorre no sistema inglês.
O Irmão Breno Trautwein (in memorian) escritor maçônico de primeira grandeza, grande Amigo da Loja “Brasil” na sua maior boa vontade, doou os direitos autorais do seu bem elaborado livro, verdadeira obra prima, “Dogmas e Preconceitos Maçônicos” para a Loja , em carta datada de 10/04/1997.  Em carta enviada pela  “A Trolha” datada de 25/06/1997 ela colocava a disposição da Loja, 450 exemplares do livro e que os mesmos poderiam ser retirados da Editora a partir do dia 10/07/1997.
A Loja reunida especialmente para resolver este problema, em face de não ter uma infra-estrutura e não ter como vender estes livros, já que eles representavam 10% dos livros editados e que já estavam no mercado 4.500 livros, e por ser a Loja “Brasil” eminentemente cultural, poucos membros, sem vendedores comerciais, por consenso e decisão de todos os presentes resolveu abrir mão desta doação, ficando encarregado o Venerável de imediatamente entrar em contato com o autor agradecendo, ao mesmo tempo apresentar excusas e explicar o que estava acontecendo, o que foi feito e o bom Irmão Breno entendeu perfeitamente, continuou admirando a Loja Brasil como sempre.
Também  foi enviada uma carta à “A Trolha” datada de 23/07/1997 onde se  expunha com argumentação, a decisão da Loja.
Em 14/08/1997 o Irmão José Fernando Salles Paschoal solicita afastamento da Loja como Membro efetivo, pedido este que depois de analisado detidamente por todos os membros da Loja foi aceito por unanimidade. A Loja, em consideração aos serviços prestados por aquele Irmão à Loja, concedeu-lhe a condição de Membro Correspondente.
O Irmão Venerável, de comum acordo com todos os membros da Loja, inclusive predominado a maioria de membros recém admitidos, de investir mais profundamente no Trabalho e Emulação, solicitando que Irmãos do Quadro estudassem bem o Rito e apresentassem trabalhos sobre o mesmo. E assim foi feito.
Mais dois Irmãos pediram seu afastamento da Loja nesta gestão o Irmão Iracildo Alves da Silva em 13/11/1997, e o Irmão Mário Alves Cardoso em 16/04/1998. O Irmão Mário retornou ao Quadro em 14/03/2002.
Em 21/05/1998 a Loja teve a honra de receber o Irmão Anatoli Oliynik da Loja “Templários” de Curitiba pertencente ao Grande Oriente do Brasil, que pratica o mesmo Rito, Irmão este, um grande estudioso do Trabalho de Emulação, atualmente com dois livros publicados sobre o assunto, para proferir uma palestra.
Foi de grande valia para os Obreiros da Loja, a sua apresentação, orientando a Loja  em muitas dúvidas a respeito do Trabalho de Emulação.
Em 18/06/1998 foram entregues aos Irmãos João Borba Júnior e Lafayete Marques Guimarães o título de Benemérito da Cultura Maçônica da Loja de Pesquisas “Brasil”.
A Loja  a estas alturas já estava com 14 Irmãos, mas  da velha guarda em atividade, apenas os Irmãos Daniel, Dario, Hércule, Lafayete e Raymundo. Ainda não era possível deixar um dos novos na direção da Loja, pelo menos deveria se esperar por mais um ou dois anos até que novas lideranças apontassem e que tivessem preparadas. Parece que a semente lançada há muitos anos estava germinando agora que Irmãos de grande importância para a Loja a haviam deixado. Os novos estavam se interessando pela cultura maçônica.
Os Irmãos remanescentes que temiam pelo abatimento de colunas da Loja “Brasil”, se sentiram esperançosos, pois novos Irmãos foram filiados à Loja e isso era o sinal de que ela sobreviveria.
Entretanto o Irmão Hercule queixava-se de que para  cada Mesa-Redonda, havia enviado cerca de 80 cartas para maçons, seus amigos pessoais, convidava mais ou menos 30 lojas da região e o número de visitantes era menor que o esperado.
Porém, resignava-se que Maçonaria é assim mesmo. Poucos se interessam pela cultura maçônica. Porém, os que sempre se interessaram e compareceram aos encontros culturais da Loja, muito ensinaram aos seus membros, e em troca muito aprenderam com a Loja “Brasil”
Mais uma vez foi chamado e eleito o Irmão Raymundo Francisco Xavier para ser o Venerável da gestão 1998/1999,ocupando este cargo pela segunda vez. Tomou posse em 18/06/1998.
Fez ver a todos que a Loja estava agora voltada completamente  para as suas origens, isto é, como foi criada, para estudos, debates pesquisas e que momentaneamente não estaria em condições financeiras de realizar os famosos Encontros do tempo em que havia parceria com a “A Trolha”. E que a Loja estava vivendo uma transição, angariando novos elementos, os quais teriam que ser preparados para serem os novos lideres da cultura, e que sua gestão seria totalmente voltada para acertar as finanças da Loja, e continuar um  estudo mais profundo do Trabalho de Emulação. E como sempre, não passaria uma sessão ritualística sem que um ou mais trabalhos fossem apresentados e debatidos, como sempre aconteceu desde a fundação da Loja.
Em 17/09/1998, quando um Irmão do Quadro, Carlos Eduardo Garcia Domingues (Caio) apresentou um trabalho “Posição do Livro da Lei nos vários Ritos”, o Grão-Mestre da época estava presente foi impositivo, taxativo, intolerante não entendeu que na Loja o debate sempre foi em alto nível e democrático, e ainda ofendeu alguns Irmãos, afirmando que membros da Loja “Brasil” estavam confundindo religião com Maçonaria. Foi rebatido à altura, mas como sempre foi um déspota, de nada adiantou a réplica inteligente e argumentada por parte dos obreiros da Loja, inclusive sendo esclarecido a ele que a Bíblia havia entrado como símbolo na Maçonaria em 1751, e ela não tinha quaisquer conotações religiosas. Ele foi infeliz naquela noite que visitou a Loja “Brasil”. Não deveria ter vindo.
Este mesmo Grão-Mestre, não permitiu que se fizesse a instalação do novo Venerável 1999/2000 por uma Junta Esotérica do Trabalho de Emulação da própria Loja, já que a mesma funciona neste Rito desde 1985, e que esta instalação é especial do Rito, e é realizada desta forma. O Grão-Mestre obrigou o candidato eleito a ir à Curitiba e ser instalado juntamente com todos os Veneráveis eleitos do GOP numa ritualística própria do REAA, obrigando até os Veneráveis do Rito Moderno estarem lá, sabendo-se que este Rito não tem Instalação de Venerável. Um crime de lesa-Maçonaria como este, deve ser denunciado para as futuras gerações.
Um Rito que tem uma característica histórica em sua ritualística, e ela têm que ser respeitada. Não poderá jamais ser vilipendiada, alterada por um Grão-Mestre autocrata. 
Em 15/10/1998 o Irmão Edson Thomazinho solicitou desligamento da Loja. Ele já em  uma sessão anterior havia feito exposição de motivos e havia informado que se desligara da Editora Maçônica “A Trolha” por motivos financeiros e pessoais.
A Loja “Guatimozin” nº 66 de São Paulo, pertencente á Grande Loja de São Paulo completou em 20/10/1998 o seu cinqüentenário. Ela houve por bem homenagear 50 personalidades maçônicas do Brasil entre escritores, palestrantes e maçons que se destacaram nos vários segmentos da Ordem. De Londrina, foram  agraciados os irmãos Hercule Spoladore, Francisco de Assis Carvalho (Xico Trolha) e Fernando Salles Paschoal com um diploma e uma medalha de ouro, numa sessão magna muito linda no dia 19/10 num dos templos da sede da Grande Loja de São Paulo.
Em 29/12/1998, parte prematuramente para o Oriente Eterno o Irmão José Fernando Salles Paschoal.
A gestão 1999/2000, tomou posse no dia 01/07/1999 o Irmão Angelo Spoladore. Ele foi reeleito para gestão 2000/2001, sendo reinstalado em 15/06/2000 em uma cerimônia chamada de Indução no Rito de Emulação que não deixa de ser uma reinstalação. No Trabalho de Emulação, todo Venerável tem que ser instalado ou reinstalado para aquela gestão para a qual foi eleito.
Seguiu a mesma tônica das gestões anteriores, com palestras mensais com debates.
Em 30/07/1999 em sessão conjunta  com a Loja “Regeneração 3ª” foi ouvida a palestra ”Descristianização da Maçonaria” proferida pelo Irmão Xico Trolha, agora  Membro Correspondente da Loja ‘Brasil”.
Em 30/09/1999 foi realizado no templo da Loja “Regeneração 3ª” o  1º Ciclo de Palestras de Londrina, organizado pelos dos Irmãos Dimas Zaia da Regeneração  3ª e Angelo Spoladore, com a apresentação de dois palestrantes um da Loja Brasil (Hercule Spoladore) e outro da “Regeneração 3ª“ (Irmão Antônio Dorival dos Santos) com a coordenação do Irmão Daniel Ruiz.
Em 25/04/2000 falece o Irmão Breno Trautwein, Membro Correspondente da Loja grande escritor maçônico paranaense, de projeção nacional, deixando como legado varias obras muito importantes sobre a Arte Real.
E em 24/06/2000 também nos deixa o Irmão Morivalde Calvet Fagundes, o Patriarca da Cultura Maçônica, Presidente da Academia Brasileira Maçônica de Letras, fundada em 24/06/1972.
Quatro Irmãos do Quadro a saber: Hercule Spoladore, Murilo Henrique de Carvalho, Angelo Spoladore e Daniel Ruiz proferiram palestras na Loja “Maringá” no curso de Aprendiz, que aquela Loja organizou.
O Venerável Angelo Spoladore conseguiu, um site na Internet somente para a Loja Brasil, o qual já teve até a presente data mais ou menos cerca de 6.500 visitas.(o site é: www.geocities.com/pesquisas_brasil  podendo ser acessado também pelo endereço eletrônico pesquisasbrasil.cjb.net)
Foi mandado imprimir um ritual do grau 01 do Ritual de Emulação com maiores detalhes explicativos.
Em suas gestões três novos Irmãos foram filiados.
Em 28/06/2001 (gestão 2001/2002), assume o comando da Loja o Irmão Francisco Ferreira de Oliveira Neto que fora eleito para o cargo de Venerável e instalado neste dia segundo as características do Rito. Este Irmão foi reeleito para a gestão 2002/2003 sendo reinstalado (Indução) em 07/06/2002.
Este Venerável houve por bem ampliar o quadro da Loja. Em sua primeira gestão 4 novos Irmãos foram filiados à Loja e na segunda cerca de 09 Irmãos novos passaram a fazer parte do quadro, ficando a Loja com 26 membros, no final de sua gestão.
Foram dois anos em que os membros da Loja “Brasil” tiveram o maior índice de convites nos últimos anos, para palestras em  outras Lojas da cidade e de outras localidades, inclusive fora do  Estado. Os Irmãos Angelo, Daniel, Hercule, Dario e Murilo tiveram em suas agendas várias solicitações de trabalhos que foram apresentados.
Aliás ressaltem-se nos últimos anos a  participação de irmãos da “Brasil” nas Jornadas Zona Leste em São Paulo organizadas anualmente por Irmãos da Grande Loja de São Paulo; nos Simpósios do REAA em Poços de Caldas MG, organizado pelo Pacto Sul Mineiro de Lojas; nos Encontros anuais da Loja “Fraternidade Brazileira” de Pesquisas e Estudos de Juiz de Fora MG, nas festas de aniversários de Lojas  cinqüentenárias centenárias  e sesquicentenárias, na Bahia, Rio Grande do Sul etc.
Parece que finalmente, até o reconhecimento regional estava chegando para uma Loja, que fora alvo da falta de credibilidade em tempos anteriores, aliás até então, muito mais conhecida fora do Estado.
Durante os dias 05 e 06/10/2001 os Irmãos Daniel Ruiz e Hercule Spoladore, ao lado de pesquisadores importantes do Brasil, inclusive contando com as presenças de José Castellani Xico Trolha, Ambrosio Peters e  Raimundo Rodrigues, participaram como palestrantes no Encontro Cultural “Breno Trawtein” – Cultura sem Fronteiras – realizado em Curitiba sob os auspícios  da Loja de Perfeição “José Bonifácio de Andrada e Silva” comandada pelo Irmão Orli Vargas Souza, grande entusiasta da cultura maçônica.
Em 27/12/2001 o Irmão fundador e grande Amigo da Loja, João Borba Júnior  faleceu em Piracicaba SP.
Em 28/01/2002 falece o Irmão José Antônio dos Santos, ex-Venerável da Loja “Brasil” na gestão 1991/1992.
Estas duas gestões tiveram  em todas as suas sessões ritualísticas, palestras com debates de alto nível, inclusive trazendo para Londrina o escritor Luís Javier Miranda Mc Nally de Foz do Iguaçu como palestrante no dia 26/09/2002.
A gestão ainda teve a oportunidade de ouvir em duas palestras nos dias 14/03/2002 e 11/04/2002 proferidas pelo Irmão Francisco de Assis Carvalho, sobre o “Tronco da Viuva” quando este assunto foi profundamente levantado, chegando-se à conclusão histórica e comprovada  que os maçons fazem caridade erradamente em nome da Maçonaria à terceiros, quando a caridade maçônica é historicamente voltada tão somente aos maçons e seus familiares. Se um maçom quiser fazer caridade para profanos que o faça em seu nome. A Maçonaria como instituição somente deverá realizar procedimentos caritativos à maçons, ou em caso de necessidade à sua família.
Deste verdadeiro simpósio sobre o assunto, surgiu a “Carta de Londrina” que foi enviada a todos os meios de comunicação maçônicos nacionais e publicada na maioria  dos mesmos. No dia 11/04/2002 foi entregue ao Irmão Assis, o titulo de Benemérito da Cultura Maçônica.
A Loja estava prestando a última  homenagem  e parece que a Loja “Brasil” estava se despedindo do grande escritor Xico Trolha, pois daí há alguns meses em 03/11/2002 ele partiu para o Oriente Eterno, após uma vida cultural maçônica bastante produtiva. Deixou mais de 40 livros publicados e a publicar.
O Irmão Sebastião Ney dos Santos durante sua gestão no ano de 2002 frente a Loja “Londrina”, comandou brilhantemente os festejos do 50º aniversário de sua Loja,  prestigiou a Loja “Brasil” convidando 4 Irmãos da Loja  para palestras em sua Loja, durante aquele ano, bem como durante os festejos perfeitos sem quaisquer falhas ou erros do cinqüentenário da Loja, ainda colocou no Painel de Palestras realizadas na tarde do dia 07/09/2002 os Irmãos Hercule Spoladore, Membro Efetivo, Francisco de Assis Carvalho e Raimundo Rodrigues, Membros Correspondentes da Loja “Brasil”, como palestrantes.
Neste dia os Irmãos Hercule Spoladore e Xico Trolha receberam uma comenda e medalha do Cinqüentenário do Grande Oriente do Paraná, através de seu Grâo-Mestre Edmilson José Miranda (gestão 2001/2004).
Ainda a Loja “Londrina” homenageou a Loja de Pesquisas “Brasil” com uma comenda, em 16/12/2002.
No dia 25/05/2003 uma caravana de 15 membros da Loja “Brasil” esteve presente à Loja “Londrina”, quando foi entregue ao Irmão Ney pelo Venerável Francisco Ferreira de Oliveira Neto da Loja ‘Brasil’, um título de “Benemérito da Cultura Maçônica”, agradecendo ao mesmo, o prestigiamento que ele e sua Loja haviam dado á Loja “Brasil”.
Em 16/06/2003 foi instalado o novo Venerável da Loja, o Irmão José Izutani, (gestão 2003/2004) reeleito em 20/05/2003 para a gestão 2004/2005 no dia 20/05/2004 sendo reinstalado (Indução) em 15/07/2004.
Na primeira gestão deste Venerável foi realizada pela primeira vez em toda a história da Loja, a Passagem ritualística do 1º para o 2º grau de um Irmão do Quadro, José Carlos Abraão.
Em 08/07/2003 parte para o Oriente Eterno o escritor maçônico paranaense Ambrósio Peters. Publicou várias obras de alto valor. Ele havia sido Membro Correspondente da Loja “Brasil”, inclusive participando de vários dos seus  Encontros. Deixou vários livros publicados.
Em 17/10/2003 foi realizada uma sessão conjunta com a Loja “Regeneração 3ª” em seu Templo quando foi realizada uma palestra pelo escritor maçônico londrinense Lutfafa Salomão sobre o tema “Maçonaria e Igreja Católica”.
Foi discutida em Loja a construção de um Templo  próprio para Loja “Brasil” que seguisse todas as características do Trabalho de Emulação, rito que Loja segue, já que ela trabalha em templo do REAA, adaptado. Velho sonho do Irmão Lafayete e demais irmãos da Loja.
Em principio seria construído o templo fazendo parte de um palácio maçônico com quatro templos distintos a ser construído no Vale das Acácias (Chácara dos Maçons londrinenses) Mas como este local até a presente data encontra-se em pendência jurídica, já que das seis Lojas proprietárias do terreno, duas se negam a doá-lo para a Associação do Vale das Acácias, seria temeroso construir naquele local nesta situação. Foi realizado em 23/05/2004 um almoço no próprio Vale para arrecadar fundos para o inicio da construção. Mas em face do exposto, a idéia permanece, e a Loja está estudando uma outra forma de ter o seu templo próprio.
Em 16/07/2004 a Loja realizou com as Lojas “União e Luz” e “Gralha Azul” no templo da Loja “Fraternidade Londrinense” uma sessão conjunta, quando foi apresentado pelo Irmão Hercule um trabalho “Maçonaria do Futuro”.
Em 21/11/2004 falece o irmão José Castellani, um dos  maiores escritores maçônico que o Brasil já teve e que sempre foi muito ligado á Loja “Brasil” e foi seu Membro Correspondente e o principal palestrante nos Encontros realizados.
Foram filiados nestas duas gestões 04 Irmãos.
O Venerável José Izutani houve por bem planejar para que a Loja festejasse seus 30 anos de existência. Foi instituída uma Comissão de festejos dos Irmãos Hercule, Daniel Ruiz, Massatsugu (Mauro) Matsumoto e Antônio Aparecido de Hércules.
A Loja tem direito constitucional e também está dentro do Regimento de Recompensas dado o fato de ter 30 anos de trabalhos ininterruptos, ao titulo de Benfeitora da Maçonaria Paranaense. Seguindo os tramites normais, o Irmão Hercule solicitou por escrito ao Grão-Mestre João Krainski Neto (gestão 2004/2007), a concessão deste titulo e ele encaminhou ao Grande Conselho para apreciação do pedido, o qual foi aprovado em 05/03/2005 e o levou em mãos, imediatamente para a Assembléia Legislativa, que também se reunia no mesmo momento  sendo também aprovado neste mesmo dia.
O projeto aprovado na Assembléia Legislativa foi transformado pelo Grão-Mestre em Lei que leva o nº 003/05  na forma  do Art.2º,A, 1 da Lei nº03/77, de 18/04/1977. A Lei está datada de 08/03/2005 .
Os festejos estão programados para o dia 31/03/2005, quando o Presidente da Assembléia através de ritualística própria entregará o titulo á Loja.
Foi votada em sessão, a concessão de títulos honoríficos outorgados pela Loja de Pesquisas “Brasil” de acordo com seu Regimento Interno (Art.11 item 2), de Benemérito da Cultura Maçônica, à Irmãos do Quadro, à vários Irmãos que sempre se mostraram Amigos da Loja,  às Lojas “Pitágoras”, “Londrina”, “Barão do Serro Azul” (filha da Loja “Brasil), Loja Guatimozin nº 66 de São Paulo, “Luz e Ciência de Sarandi” (Trabalho de Emulação) além de ex-veneráveis da Loja e fundadores. Também serão homenageados, ex-veneráveis que ainda não receberam a comenda e o Venerável atual da Loja “Pitágoras”, Soberana Assembléia, Presidente da Assembléia, Grão-Mestre do GOP, Grão-Mestre Adjunto do GOP (membro da Loja “Brasil”) e Soberano Comendador (membro da Loja “Brasil”), Editora “A Trolha” e Associação dos 33.
A esta cerimônia que será realizada no Templo da Loja “Pitágoras” comparecerão o Grão-Mestre João Krainski Neto, o Grão-Mestre Adjunto Jorge Zeve Coimbra Neto e o Ilustre Presidente da Assembléia Legislativa Elio A. Sanzovo.
Esta é pois a trajetória gloriosa de uma Loja Maçônica vencedora que se antecipando ao futuro, se propagou, desmoralizou os preconceitos rançosos, falsas lendas, crendices que ainda existem dentro das Lojas comuns, mas por isso, pagou seu preço. Porém o fez mostrando ao mundo maçônico com galhardia o valor da cultura maçônica e hoje é admirada por todo o Brasil maçônico.
Nestes três décadas, a Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” cumpriu sua missão com louvor.


QUADRO ATUAL DA LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL” (MEMBROS ATIVOS)

1)    ADEMIR DOS SANTOS (filiado em 24/04/2003)
2)    ANGELO SPOLADORE (filiado em 22/08/1996)
3)    ANTONIO APARECIDO DE HERCULES (filiado em 26/09/2002)
4)    BASSIANO SPOLADORE FILHO (filiado em 13/04/2000)
5)    DANIEL RUIZ (filiado em15/03/1986)
6)    DARIO APARECIDO DA COSTA (filiado em 21/12/1985)
7)    FERNANDO B. GODINHO CASTRO (filiado em 29/05/2003)
8)    FRANCISCO FERREIRA OLIVEIRA NETO (filiado em 24/08/1995)
9)    GERALDO ANTONIO NOCKO (filiado em 01/07/2004)
10)  HELDER LUIZ SALMEN (filiado em 18/10/2001)
11)  HERCULE SPOLADORE (fundador 15/03/1975)
12) JORGE ZEVE COIMBRA NETO (filiado em 21/11/2002)
13) JOSÉ CARLOS ABRAÃO (filiado em 24/04/2003)
14) JOSÉ IZUTANI (filiado em 18/10/2001)
15) LAFAYETE MARQUES GUIMARÃES (filiado em 16/04/1977)
16) LUCIO BAENA DE MELO (filiado em 19/08/1999, refiliado 18/11/2004)
17) MARIO ALVES CARDOSO (filiado em 20/07/1991, refiliado 14/03/2002)
18) MASSATSUGU (MAURO) MATSUMOTO (filiado em 26/09/2002)
19) MOACIR VERAS (filiado em18/10/2001)
20) MURILO HENRIQUE DE CARVALHO (filiado em 16/06/1997)
21) NESTOR  DIAS CORREIA (filiado em 26/09/2002)
22) OSMAR ONTIVEROS (filiado em 24/04/1003)
23) PAULO IOCHITACA TOMIMATSU (filiado em 01/07/2004)
24) PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA (filiado em 17/10/2002)
25) RAYMUNDO FRANCISCO XAVIER (fundador 15/03/1975)
26) SILAS CAPELO (filiado em 30/10/1991)


IRMÃOS QUE FIZERAM PARTE COMO MEMBROS ATIVOS DA LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL”
1)     Antenor Demeterco Júnior (filiado em 15/04/1989)
2)     Antonio Dorival dos Santos (filiado em 20/09/1979)
3)     Antonio Nechar Júnior (filiado em 21/11/1986)
4)     Avano Alvares da Silva Campos (fundador em 15/03/1975)
5)     Carlos Eduardo Garcia Domingues (Caio) (filiado em 22/08/1996)
6)     Conrado Dreves (filiado em 12/11/1977)
7)     Edson Thomazinho (filiado em 21/05/1988)
8)     Francisco de Assis Carvalho (filiado em 04/08/1984)
9)     Gil Fernandes Guerra (filiado em 02/08/1975)
10)  Heveraldo Camargo Mello (filiado em 16/04/1988)
11)  Iracildo Alves da Silva (filiado em 23/11/1991)
12)  Ivan Giacomo Pizza (fundador em 15/03/1975)
13)  Jerônimo Francisco Neto (filiado em 21/12/1985, refiliado em19/08//1999)
14)  João Borba Filho (fundador em 15/03/1975)
15)  João Carlos Bespalhock (fundador em 15/03/1975)
16)  João Laercio Gagliardi Fernandes (filiado em 14/06/1975)
17)  José Angelo Pacola (filiado em 18/06/1987)
18)  José Antonio Borges dos Santos (filiado em 16/07/1988)
19)  José Antonio dos Santos (filiado em 01/09/1984)
20)  José Fernando Salles Paschoal (filiado em 21/05/1988)
21)  José Luiz dos Santos Lima (filiado em 16/06/1997)
22)  Jurgen Jacoks Puls (fundador em 15/03/1975)
23) .Lourivaldo Peres Baçan (filiado em 22/08/1996)
24)  Luiz Carlos Leme Franco (filiado em 30/11/1985)
25)  Max Nelson Podleskis (filiado em 16/04/1977)
26)  Ney Varasquim Correa (filiado em 16/04/1988)
27)  Osmar Muzilli (filiado em 20/08/1988)
28)  Otacilio Rosa Gomes (filiado em 22/08/1986)
29)  Peter Angermeyer (fundador em 15/03/1975)
30)  Paulo Domingos de Assis (filiado em 27/02/1988)
31) .Paulo Sergio Telles (filiado em 16/06/1997)
32) .Rangner Ferreira de Alcântara (filiado em 16/07/1988)
33)  Rui Antonio Frias Cabral (filiado em 19/09/1996)



IRMÃOS QUE OCUPARAM O  CARGO DE VENERÁVEL DA LOJA


·         PETER ANGERMEYER                                          1975/1984
·         JOÃO BORBA JUNIOR                                          1984/1985
·         HERCULE SPOLADORE                                        1985/1986
·         RAYMUNDO FRANCISCO XAVIER                      1986/1987
·         FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO                    1987/1988
·         LUIZ CARLOS LEME FRANCO                             1988/1989
·         DARIO APARECIDO DA COSTA                           1989/1990
·         LAFAYETE MARQUES GUIMARÃES                   1990/1991
·         JOSÉ ANTONIO DOS SANTOS                            1991/1992
·         JOSÉ FERNANDO SALLES PASCHOAL             1992/1993
·         EDSON THOMAZINHO                                          1993/1994
·         FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO                    1994/1995
·         HERCULE SPOLADORE                                        1995/1996
·         LAFAYETE MARQUES GUIMARÃES                   1996/1997
·         HERCULE SPOLADORE                                        1997/1998
·         RAYMUNDO FRANCISCO XAVIER                      1998/1999
·         ANGELO SPOLADORE                                          1999/2000
·         ANGELO SPOLADORE                                          2000/2001
·         FRANCISCO FERREIRA OLIVEIRA NETO          2001/2002
·         FRANCISCO FERREIRA OLIVEIRA NETO          2002/2003
·         JOSÉ IZUTANI                                                         2003/2004
·         JOSÉ IZUTNAI                                                         2004/2005 
·         MASSATSUGU MATSUMOTO( MAURO)                        2005/2006


RELAÇÃO DE IRMÃOS  E INSTITUIÇÕES QUE RECEBERAM O TÍTULO DE “BENEMÉRITO DA CULTURA MAÇÔNICA  DA LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS BRASIL”

Histórico

Este título honorífico que a Loja distingue Irmãos ou Instituições de caráter maçônico ou paramaçônico,  foi criado a partir da idéia lançada  pelo Irmão Hercule Spoladore em 23/11/1987 que propunha  que se fosse criado o titulo de Benemérito da Cultura Maçônica para Irmãos escritores e não  escritores, porem ligados às atividades culturais maçônicas, e em especial aos Amigos e Benfeitores da Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”. O título foi estendido também para Instituições afins com a Maçonaria.
Em 16/11/1988 por unanimidade dos seus membros a Loja criou o titulo naqueles moldes sugeridos  e, desde então tem ofertado o titulo à Irmãos ou à Instituições após proposição bem fundamentada partindo de um Irmão ativo do Quadro e através da votação unânime dos Irmãos presentes à sessão da Loja em que a indicação for votada. Este título consta do Regimento Interno da Loja, artigo 11, item 2.

IRMÃOS:
·         Albino de Oliveira Branco Netto (31/03/2005)
·         Alfredo Damasceno Ferreira Sobrinho (16/08/1989)
·         Alfredo Romão Kowalski (21/04/1990)
·         Angelo Spoladore (31/03/2005)
·         Areli da Silva Correia 16/11/1988
·         Armando Fagundes (Rio Grande do Norte – 08/08/1990)
·         Celio Moura Berthe (21/04/1990)
·         Clovis Galvão (18/08/1993)
·         Daniel Ruiz (31/03/2005)
·         Dario Aparecido da Costa (21/04/1990)
·         Djalma Marques (Grande Oriente de Pernambuco - 08/08/1990)

·         Edenir José Gualtieri (31/03/2005)

·         Elio Aparecido Sanzovo (31/03/2005)

·         Francisco de Assis Carvalho (Xico Trolha – 11/04/2002)

·         Francisco Ferreira de Oliveira Neto (31/03/2005)
·         Francisco Oliver Meronho (31/03/2005)
·         Gil Fernandes Guerra (31/03/2005)
·         Hercule Spoladore (31/03/2005)
·         Ivan Giacomo Piza (31/03/2005)
·         João Antônio Alves Batista (31/03/2005)
·         João Carlos Bespalhock (31/03/2005)
·         João Borba Júnior (18/06/1998)
·         João Krainski Neto (31/03/2005)
·         João Laércio Gagliardi Fernandes (31/03/2005)
·         José Izutani (31/03/2005)
·         Jorge Zeve Coimbra Neto (31/03/2005)
·         Lafayete Marques Guimarães (18/06/1998)
·         Lourival Pedro Kaled (08/08/1990)
·         Luiz Batista da Silva (21/04/1990)
·         Luiz Carlos de Castro(G.L do Rio Grande do Sul - 08/08/1990)
·         Luiz Gastão Felizardo (16/11/1988 enviado em 15/04/1990)
·         Marcelo Rezende Julião (21/04/1990)
·         Mário Alves Cardoso (31/05/2005)
·         Milton Barbosa (GO do Rio Grande do Sul – 08/08/1990)
·         Murilo Henrique de Carvalho (31/03/2005)
·         Orli Vargas Souza (31/03/2005)
·         Oscar Chiarotti (21/04/1990)
·         Osvaldo Chocorosqui (21/04/1990)
·         Oswaldo Ortega (18/03/1989)
·         Raymundo Francisco Xavier (31/03/2005)
·         Raul Moraes da Silva (31/03/2005)

·         Rubens Martins Júnior (31/03/2005)

·         Salim Zugaib (G.L. de São Paulo - 08/08/1990)
·         Sebastão Ney dos Santos (25/05/2003)
·         Silas Capelo (31/03/2005)
·         Swami Soeiro (16/11/1988, enviado em 15/04/1990)
·         Ulves Veronesi Storti (21/04/1990)
·         Valdeci Caleffi (31/03/2005)
·         Walter Ferreira dos Reis (31/03/2005)


INSTITUIÇÕES:

·        AUGUSTA RESPEITÁVEL BENFEITORA, GRANDE BENFEITORA LOJA SIMBÓLICA “LONDRINA” (31/03/2005)
·        AUGUSTA, RESPEITÁVEL BENFEITORA LÓJA SIMBÓLICA “PITAGORAS” - (31/03/2005) – LONDRINA-PR.
·        AUGUSTA, RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA “BARÃO DO SERRO AZUL” (31/032005) - LONDRINA- PR.
·        AUGUSTA E REPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA “GUATIMOZIN” N.º 66- SÃO PAULO SP.(31/03/2005)
·        AUGUSTA, RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA “LUZ E CIÊNCIA DE SARANDI” – SARANDI (31/03/2005) – Trabalho de Emulação
·        SOBERANA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO GRANDE ORIENTE DO PARANÁ (31/03/2005)
·        EDITORA MAÇÔNICA “A TROLHA” LTDA. (31/03/2005)
·        ASSOCIAÇÃO DOS 33 (31/03/2005)



MAÇONS DE OUTRAS LOJAS QUE PROFERIRAM PALESTRAS EM SESSÕES REGULARES DA LOJA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS “BRASIL”


Muito embora seja de praxe, Membros ativos da Loja proferirem as palestras mensais, também com freqüência são convidados Irmãos de outras Lojas para apresentarem seus trabalhos nas suas sessões regulares ritualísticas. São eles:
1)    Anatoli Oliynik – tema: “Rito de York” em 21/05/1998.
2)    Carlos Augusto Neme – tema: “Aspecto Social e Moral do Templo de. Salomão” em 25/04/1996.
3)    Claudio Sproeser - tema: “Estados Alterados da Mente” em 29/11/2001.
4)    Ciro Nael Werner – “Rito Adonhiramita” em 13/10/1986
5)    Dimas Zaia - tema: “Origens da Vida” em 24/02/2002.
6)    Evaldo Dias Ribeiro -  tema: “Cabala, natureza e origem” em 28/08/1997.
7)    Hermas de Melo – tema: “A Grande Dialética do Homem ser naturalmente Bom, normalmente Mau” em 16/09/2004.
8)    Italmar Teodorico Navarro – tema: “Martinismo e Maçonaria” em 18/09/1997.
9)    Jair Joslin – tema: “Esoterismo e Maçonaria” em 27/10/1997.
10) Jorge Edson Ribeiro – tema: “José Bonifácio e o Apostalado Ledo, republicano ou monarquista?” em 28/09/1995.
11) Luis Javier Mc Nally – tema: “Landmarques” em 26/09/2004.
12) Mauro Guerchmann – tema: “Jesus Cristo do ponto de vista do judaísmo” em 24/08/1995.
13) Osvaldo Herrera – tema: “O Papel das Sociedades Secretas no Descobrimento do Brasil” em 21/08/1993.
14) Oswaldo Ortega – tema: “Divagações e abstrações em torno das Alegorias maçônicas” em 17/03/1990.
15) Oswaldo Ortega – tema: Debate direto com Irmãos da Loja ”Brasil” sobre temas maçônicos em 19/09/1992
16) Pedro Marcondes – tema: “Liberalismo e Positivismo” em 20/09/2001.
17) Rizzardo da Camino – tema: “A Pedra Bruta” em 16/10/1993.
18) Roberto Bondarik – tema: “Fernando Pessoa, uma apologia à Maçonaria Portuguesa” 17/02/2005.
19) Valter Martins de Toledo – tema: “A música, como veículo de harmonização nas Lojas” em 28/04/1990.
20) Walmir de França – tema: “A Maçonaria na França” em 19/08/1999.
LOJAS ATIVAS QUE SEGUEM O TRABALHO DE EMULAÇÃO NO PARANÁ

GRANDE ORIENTE DO PARANÁ

1)            Loja de Pesquisas Maçônicas ‘Brasil” nº 45 – Londrina – fundada em 15/03/1975. O Rito foi adotado em 30/11/1985.

2)            Loja “Luz e Ciência de Sarandi” nº 112 – Sarandi – fundada em 07/07/1999.


GRANDE ORIENTE DO BRASIL- PARANÁ

3)            Loja General Mc Arthur nº 2724 – Curitiba – fundada em 13/05/1993
4)            Loja “Liberdade” nº 2893 – Curitiba – fundada em 13/02/1989
5)            Loja  “Luz de Antonina” nº 3565  Antonina- fundada em 19/03/2004
6)            Loja “Luz de Araucária nº 3523 – Araucária – fundada em 13/09/2003
7)-       Loja “Miguel Abrão Ajuz Neto” nº 3084 – Ponta Grossa – fundada em
09/091997
8)-       Loja  “Os Templários” nº 2819 – Curitiba – fundada em 12/07/1990
9)-        Loja “Virtus e Labor” nº 3443 – Maringá – fundada em 10/05/2002


GRANDE LOJA DO PARANÁ

10)       Loja “Acácia do Oeste II” nº 88 - Cascavel – fundada em 15/09/1992
11)       Loja “Cavaleiros de York”no 105 -  Cascavel



DEPARTAMENTO DE MEMBROS CORRESPONDENTES DA LOJA DE PESQUISAS “MAÇÔNICAS BRASIL

HISTÓRICO:
Em 27/02/1988 o Venerável da Loja, o Irmão Francisco de Assis Carvalho já comprometido com a Academia Brasileira Maçônica de Letras para  a realização do IV Congresso Internacional de História e Geografia em Londrina, apresentava em Loja a idéia da realização de mini congressos anuais de Membros Correspondentes. A Loja já tinha cerca de uns dez Irmãos escritores  que eram correspondentes .
Em 18/03/1988, data do inicio das atividades do IV Congresso, pela manhã já que não havia programação oficial, ou seja, a manhã estava livre, na redação da “A Trolha” foram recebidos os escritores vindos de fora de Londrina, que haviam chegado de véspera, para um cafezinho e uma conversa informal, bem como conhecer as instalações da Editora.
Um Padre jesuíta de nome Valério Alberton de Porto Alegre, que era um maçonólogo, que conhecia a Maçonaria, que já tinha escrito livros sobre a mesma, mas que não era inimigo da Ordem, naquele momento nesta roda de Amigos, ele deu a idéia para a Loja criar um Departamento de Membros Correspondentes, a exemplo da Loja Quatuor Coronati de Londres e realizar um Encontro anual de seus membros. Esta já era a intenção ainda que tímida da Diretoria da Loja “Brasil”. O Padre, foi quando da criação do Departamento excepcionalmente incluído como correspondente, já que não era maçom.
Entretanto, a sugestão do Padre veio em boa hora e a intenção que já exista como um sonho a ser realizado, fez com que a idéia amadurecesse rapidamente. O Irmão Assis já queria organizar logo o primeiro Encontro naquele ano. Não foi possível porque havia coincidência de datas com outros eventos que teríamos que participar e ainda teríamos o IX Congresso Maçônico do Grande Oriente do Paraná, onde a participação da Loja “Brasil” seria maciça.
Foi criado o Departamento de fato, e no ano de 1989 foi realizado o 1º Encontro Nacional de Membros Correspondentes.
Em 14/11/1990 o Irmão Assis refere da necessidade de se criar uma Secretaria Especial do Departamento e sugere os nomes dos Irmãos Dario Aparecido da Costa e José Fernando Salles Paschoal como coordenadores.
Novamente em 15/08/1991, em face do grande número de Irmãos que queriam ser correspondentes da  Loja, o irmão Assis volta a se referir a uma Secretaria Especial sugerindo o Irmão José Fernando Salles Paschoal, como coordenador. Havia uma certa resistência por parte de alguns Irmãos  da Loja em liberar o Departamento criado de fato, mas ainda não de direito.
Em 22/04/1992, o Irmão Hercule Spoladore, após ter enviado uma carta pessoal a cada membro da Loja, propunha que se fosse criado de direito um Departamento de Membros Correspondentes que ele já existia de fato, e liberasse a Loja de tanto trabalho administrativo. A Loja tinha que seguir seu caminho de cultura com calma. Isto não estava acontecendo. A Loja tinha que aprovar o nome dos postulantes a Membro Correspondente, enviar correspondência, ajudar a Trolha a organizar os Encontros e os pedidos e indicações eram muitos. Ela estava funcionando em função dos Encontros e não havia tempo para outras atividades culturais.
Assim, criando um Departamento independente, aliás como ocorre na Loja Quatuor Coronati de Londres, embora vinculado à Loja “Brasil”, este Departamento faria todo  este trabalho e daria anualmente à Loja o Encontro já organizado.
A proposição foi votada e vencida por maioria. Alguns Irmãos eram contra. Foi votado também que uma Comissão dentro de 30 dias elaborasse o Regimento Interno do Departamento de Membros Correspondentes. Foi nomeado o Irmão José Fernando Salles Paschoal o Coordenador Geral.
Assim em 17/06/1992 já estava redigido e vigorando o Regimento Interno do Departamento de Membros Correspondentes da Loja de Pesquisas Maçônicas ”Brasil”, que foi enviado um exemplar para cada Membro Correspondente. Este regimento não interferia na filiação dos Irmãos em suas Obediências.  O vínculo com o Departamento que era uma organização paramaçônica era tão somente cultural. Infelizmente o Departamento começou a ser desativado  em 1997,após  cessada a realização dos Encontros Anuais.

RELAÇÃO DOS MEMBROS CORRESPONDENTES

01)         Abel de Campos Pereira – Paranaguá – PR.
02)         Absaí Gomes de Brito Goiânia GO.
03)         Adauto Barreto da Silva Nem – Recife – PE.
04)         Adirson Vasconcelos  Brasilia – DF.
05)       Afonso da Costa – Porto Alegre- RS.
06)       Alcy Joaquim Ramalho  - Curitiba-  PR.
07)       Alfredo Pacheco Barroca – Vitória – ES.
08)       Alvino Aparecido Filho – Londrina – PR.
09)         Alberto Mansur – Rio de Janeiro –RJ.
10)         Aldenor Benevides – CE.
11)     Aldo Daniel Poccioni –  Flores – Buenos Aires – Argentina.
12)       Alvaro Gomes dos Santos – Ribeirão Preto – SP.
13)     Amandio Augusto P. Correia – Ipatinga – MG.
14)     Ambrósio Peters  Curitiba – PR.
15)     Anadir Cardoso  -  Recife- PE.
16)     Ananias de Souza Leitão – Campo Grande – RJ.
17)     Anatoli Oliynik –Curitiba - PR.
18)         Andres Combes – Paris – França.
19)         Anselmo Falcão de Arruda – Cuiabá – MT.
20)         Antenor Demeterco Júnior – Curitiba - PR.
21)         Antonio Augusto S. Paschoal – Ribeirão Preto – SP.
22)         Antônio Carlos Bloes  - Itapetininga – SP.
23)         Antônio Carlos T. Barbosa – Faxinal – PR.
24)         Antônio Carlos Rossi – Capivari- SP.
25)         Antônio do Carmo Ferreira – Recife – PE.
26)         Antônio César Celente – Porto Alegre – RS.
27)         Antônio Eduardo Branco – Leopolis – PR.
28)         Antônio Ferreira da Cruz –Cabo Frio – RJ.
29)         Antônio Glenio de O. Machado – Apucarana- PR.
30)         Antônio Gonçalves da Fonseca – São Paulo –SP.
31)         Antônio Henrique de Oliveira Marques – Lisboa – Portugal.
32)         Antônio Jorge Hildebrand Neto – Leme- SP.
33)         Antônio Lemes Diniz – Brusque SC.
34)         Antônio Serafim Rego Filho – João Pessoa – PA.
35)         Aristóteles de Lacerda Júnior – São Paulo SP.
36)         Arlei Arnaldo Madeira – Campinas – SP.
37)         Armando Barreto Rosas – Salvador- BA.
38)         Armando Ramos Valdes   Tepic Nauarit – México.
39)         Armando Righetto - Passos – MG.
40)         Arturo P.Lefebre- New Jersey – USA.
41)         Ataualpha Pansardi da Cunha – Novo Hamburgo – RS.
42)         Benjamin Manoel Zanata -  Curitiba –PR.
43)         Breno Trautwein – Curitiba- PR.
44)         Carameu de Barros – Vitoria – ES.
45)         Carlos A . F. Brantes  - Curitiba – PR.
46)         Carlos Alberto Nunes – Belém – PA.
47)         Carlos Alonso – Argentina.
48)         Carlos Augusto Correia Neme – Apucarana – PR.
49)         Carlos Virgílio Cuevas – Ciudad del Est – Paraguai.
50)         Carlos Eduardo Fagundes Lanussa – Cruz Alta – RS.
51)         Carlos Estanislau Garcia Esteves – Cataguases – MG.
52)         Carlos Eugênio Martins  - Juiz de Fora – MG.
53)         Carlos Henrique Monjardin – Rio de Janeiro – RJ.
54)         Carlos Medeiros Scaranelo – Araçatuba- SP.
55)         Carlos R. Alonso - Buenos Aires – Argentina.
56)         César Mussi Filho – Apucarana – PR.
57)         Cláudio Márcio Ferreira – Prados – MG.
58)         Cleostenis José da Silva – Juazeiro- CE.
59)         Clovis Assunção.
60)         Clóvis de Almeida Martins – Botucatú – SP.
61)         Clóvis Pansani – Campinas – SP.
62)         Damon P. Michalski – Porto Alegre- RS.
63)         Darley Worm – Porto Alegre- RS.
64)         David Caperelli – São Paulo –SP.
65)         David Plotts Brownback – FlorenceNew JerseyUSA
66)         Davilson R. Fernandes – Campinas – SP.
67)         Delfin Martinez Alvarez – Rio de Janeiro – RJ.
68)         Denival da Costa –  Quito Equador.
69)         Deolindo Dorta de Oliveira – Curitiba- PR.
70)         Derly Halfeld Alves – Juiz de Fora – MG.
71)         Descarte de Souza Teixeira – São Paulo SP.
72)         Douglas Spoladore Dominguez – Itanhaen – SP.
73)         Edelcio  Diana Santa Maria – Fóz do Iguaçu – PR.
74)         Edgar de Freitas Nunes – Porto Alegre – RS.
75)         Edgar Mena Barreto – Viamão- RS.
76)         Edno Costa Moreira – Londrina – PR.
77)         Eduardo da Silva - Bauru – SP.
78)         Eduardo Garcia Diaz – Curitiba- PR.
79)         Elias Leoncio de Brito Filho – Recife- PE.
80)         Elio Figueiredo – São Paulo – SP.
81)         Eloyr Bernardo Milano – Apucarana- PR.
82)         Elton Belo Reis – Barbacena – MG.
83)         Emílio Woinarovicz – São Paulo – SP.
84)         Erasmo José G. dos Santos – Caruaru – PE.
85)         Erwin Seigmomarten – São Paulo – SP.
86)         Eufran de Oliveira Souza – Natal – RN.
87)         Evandro  de Azevedo Burity – Rio de Janeiro – RJ.
88)         Evanildo Vasco Viana - Aracaju – SE.
89)         Expedicto Figueiredo (E. Figueiredo) – São Paulo – SP.
90)         Fadel David Antônio Filho – Rio Claro – SP.
91)         Felippe Cucuzza – Carapicuiba- SP.
92)         Felisberto da Silva  Rodrigues-  Rio de Janeiro – RJ.
93)         Fernando Fagundes – Rio de Janeiro – RJ.
94)         Flávio Guido Cassina -  Caxias do Sul – RS.
95)         Florisvaldo Campos Xavier – Marabá – PA.
96)         Francisco das Chagas Carvalho Neves – Teresina – PI.
97)         Francisco de Assis Carvalho- Londrina – PR.
98)         Francisco de Souza – Guarulhos – SP.
99)         Francisco  José de  O. Campos – Faxinal – PR.
100)      Frederico Guilherme Costa – Rio de Janeiro- RJ.
101)      Geraldo Medesclaire – Paris- França .
102)      Gerson Cleto – Curitiba- PR.
103)      Getulio Correia- Florianópolis – SC.
104)      Gilberto A  M. Bellini – Sertãozinho – SP.
105)      Gilberto José Costa Silva – Jaboticabal – SP.
106)      Gilson da Silveira Pinto – Presidente Prudente – SP.
107)      Goldstein Touvia  Teddy) – Kiryat Ono Israel.
108)      Granger Pierri – Paris – França.
109)      Guilherme de Queiroz Ribeiro – Olinda – PR.
110)      Heitor Dumoncel Pitthan – Tramandai – RS.
111)      Hélio Carlota – Jundiaí – SP.
112)      Hélio Rosa dos Santos – Rio de Janeiro - RJ.
113)      Henrique Pintos de Almeida – Curitiba – PR.
114)      Hilbernon Miranda Carvalho – Ribeirão Preto – SP.
115)      Hiran  Zoccoli – Curitiba –PR.
116)      Hiroshi Haruo – Curitiba – PR.
117)      Humberto Feliciano de Carvalho – Uruguaiana – RS.
118)      Humerto Francisco Januzzi -  Valença – RJ.
119)      Ítalo Tambelini – Porto Alegre – RS.
120)      Ivan Benigno Natal – Serrinha – SP.
121)      Ivan Lima Verde – São Luiz – MA.
122)      Ivan Wilson de A. Rodrigues – São Luiz-  MA.
123)      Jacques Abel – Jamaica.
124)      Jair Fernandes Virginio – Recife- PE.
125)      Jamil Rachid – São Paulo – SP.
126)      Jefferson Isac João Scheer – Curitiba - PR.
127)      Jeronimo Francisco Neto – Londrina- PR.
128)      João Alberto de Carvalho- Belo Horizonte – MG.
129)      João Alves da Silva – Maceió- AL.
130)      João Baptista Moraes Oliveira – Assis – SP.
131)      João Batista Crisóstomo Matos – Salvador – BA.
132)      João Batista Viera – Apucarana- PR.
133)      João Carlos Maciel de Almeida – Santos – SP.
134)      João Carlos Teixeira Gonçalves – Piracicaba – SP.
135)      João Darcy Ruggeri – Curitiba- PR.
136)      João de Souza Magalhães – São Paulo – SP.
137)      João Francisco de Carvalho – Tucuruví – São Paulo – SP.
138)      João Guilherme Cruz Ribeiro – Rio de Janeiro – RJ.
139)      João Guilherme de Castro – Apucarana - PR.
140)      João Laércio Gagliardi Fernandes – João Pessoa – PB.
141)      João Lucas de Oliveira – Brasília – DF.
142)      João Pansani – Campinas – SP.
143)      João Ribeiro Damasceno – João Pessoa – PB.
144)      Joedi Barreto Pinto – Guanambi –BA.
145)      Jordão Moraes Neto – Curitiba – PR.
146)      Jorge F. Ferro – Citty Bell BS.AS.
147)      Jorge Lasmar – Belo Horizonte – MG.
148)      Jorge Luiz M. de Jesus – Vila Velha – ES.
149)      Jorge Otávio de A Daniel – Foz do Iguaçu – PR.
150)      Jorge Rodrigues de Senna – Goiânia – GO.
151)      José Abad Palácios - Mon Trevil – França.
152)      José Abelardo Lunardelli – Florianópolis - SC.
153)      José Alberto Caliani – Paris – França.
154)      José Antônio Borges dos Santos – Maringá – PR.
155)      José Augusto de Souza – Campo Grande – MS.
156)      José Bezerra Neto – Maceió – AL.
157)      José Carlos Pacheco – Florianópolis – SC.
158)      José Castellani – São Paulo – SP.
159)      José de Paula Nunes - Juiz de Fora – MG.
160)      José Ebram – São Paulo - SP.
161)      José Edmundo Bacelar - Serrinha –BA.
162)      José Fernando Salles Paschoal – Londrina – PR.
163)      José Henrique de Freitas – Barretos – SP.
164)      José Henrique Gottschal Abreu – São José do Rio Preto – SP.
165)      José Inácio Cotrim Vasconcelos - SP.
166)      José Isola – Ribeirão Preto – SP.
167)      José Ivan Guimarães Pereira – São Pedro do Ivaí – PR.
168)      José Loureiro de Castro – Belo Horizonte – MG.
169)      José Pilla – Londrina – PR.
170)      José Roberto Barros Simões – Presidente  Prudente – SP.
171)      José Roberto Gaziano – Araras – SP.
172)      José  Scholosser – Telaviv – Israel.
173)      José Silvio Barreto de Macedo – Maceió – AL.
174)      José Wanderley Vanzato – Barretos – SP.
175)      Jossicar Fava Pinto – Santos – SP.
176)      Jurjus Andraus Gassani – Iturama – MG.
177)      Justo Rio Cabral – Recife - PE.
178)      Kleber  Luiz A. Hartung – Jacutinga - MG.
179)      Kurt Max Hauser – Porto Alegre – RS.
180)      Laurentino José Afonso – Conceição de Ouro – MG.
181)      Leo Pires Ferreira - Londrina – PR.
182)      Leon Zeldis – Herzliya – Israel.
183)      Libório Ramos Tenório – Rio Grande – RS.
184)      Licinio  Leal Barbosa – Goiânia – GO.
185)      Lidercio Januzzi - Rio de Janeiro – RJ.
186)      Limirio Almeida Carvalho – Juiz de Fora – MG.
187)      Lincoln  Gerytch – São Paulo – SP.
188)      Lysis Brandão da Rocha – Cataguases – MG.
189)      Lourival Pedro Kaled – Curitiba - PR.
190)      Luciano Caetano de Souza – Jandaia do Sul – PR.
191)      Lúcio Nelson Martins – Florianópolis – SC.
192)      Luis Javier Miranda Mc Nally – Foz do Iguaçu- PR.
193)      Luiz Antônio de França Giani – Caieiras – SP.
194)      Luiz Carlos Beduschi – Jaboticabal – SP.
195)      Luiz Carlos Francken – Curitiba - PR.
196)      Luiz Carlos Leme Franco – Londrina – PR.
197)      Luiz Gonzaga Bittencourt – Rio de Janeiro – RJ.
198)      Luiz Gonzaga Rocha – Brasília – DF.
199)      Manoel Gomes – Florianópolis – SC.
200)      Marcelo Linhares – Fortaleza – CE.
201)      Marcelo Ribeiro do Val – São Paulo SP.
202)      Márcio Braga de Miranda - Rio de Janeiro –RJ.
203)      Marco Aurélio Dias Ruiz – Bauru – SP.
204)      Marco Antônio Balls – Faxinal – PR.
205)      Mário Luiz Perreira da Silva –São Paulo - SP.
206)      Mário Bacelar Leal – Rio de Janeiro – RJ.
207)      Mário Name – Campinas – SP.
208)      Matusalem Dias de Moura – Iuna – ES.
209)      Maurício Guerchmann de Freitas – Londrina –PR.
210)      Mauro Guerchmann – Londrina – PR.
211)      Max Nelson Podleskis – Londrina -PR.
212)      Michel Winetzki - Campo Grande – MS.
213)      Milton Miró Vernalha – Curitiba – PR.
214)      Modesto  Clóvis  Castilho - Miguel Pereira – RJ.
215)      Morivalde Calvet Fagundes – Rio de Janeiro - RJ.
216)      Moyses Schimitz – Florianópolis – SC.
217)      Odilon Carlos Nonida – Natal - RN.
218)      Osman Simões – Itapejara do Oeste – PR.
219)      Osmar Barbosa Guimarães – Jandaia do Sul – PR.
220)      Osmar Leon Marques – Ciudad del Este - Paraguai.
221)      Osvaldo Monteiro Branco – Bauru – SP.
222)      Oswaldo Herrera – Peruibe- SP.
223)      Oswaldo Ortega – São Paulo – SP.
224)      Paulo Adolpho Teixeira – Araras - SP.
225)      Paulo Everton Monteiro  Maros – Porto Alegre – RS.
226)      Pedro Calmon Teixeira – Goiânia – GO.
227)      Pericles Figueira Athaide – João Pessoa - PA.
228)      Raimundo R. Rodrigues Albuquerque – São Paulo – SP.
229)      Raiumndo Tavares de Souza – Fortaleza- CE.
230)      Reginaldo Orestes L. Cipolatti – Rio de Janeiro - RJ.
231)      Renato Gabriel  -Juiz de Fora – MG.
232)      Renato Mauro Schram - Florianópolis – SC.
233)      Ricardo Mário Gonçalves – São Paulo – SP.
234)      Rizzardo Da Camino – Porto Alegre – RS.
235)      Rogério Deprá – São José dos Pinhais – PR.
236)      Rogério Macedo Faria – Juiz de Fora – MG.
237)      Rogério Pereira de Souza – Ipatinga – MG.
238)      Romeu Bonini – São Paulo – SP.
239)      Romualdo de Araujo Lima – PE.
240)      Romulo de Araújo Lima – Campina Grande- PB.
241)      Ronaldo Cidade – Rondonópolis – MT.
242)      Ronel Mascarenhas e Silva – Volta Redonda – RJ.
243)      Rubens Araújo Lessa – Rio de Janeiro – RJ.
244)      Rubens Marques dos Santos – Campo Grande – MS.
245)      Saly da Costa Mamede – Jundiaí - SP.
246)      Samuel Fernando Linhares – Florianópolis – SC.
247)      Samuel Nogueira Filho – Salvador – BA.
248)      Sebastião da Silveira – Ipatinga - MG.
249)      Sebastião Dodel dos Santos – Rio de Janeiro – RJ.
250)      Sérgio  Passos Koschy – Vila Velha – ES.
251)      Sidney Marques Leite – João Pessoa - PB.
252)      Silvio Cláudio – Rio de Janeiro – RJ.
253)      Swmai Soeiro – Curitiba – PR.
254)      Takaki Kawamoto- Martinóplis - SP.
255)      Tambatajar  dos Anjos  Seabra - Recife – PE.
256)      Thurland Emanoel Teixeira – Cuiabá - MT.
257)      Theobaldo Varóli Filho – São Paulo – SP.
258)      Tibiriçá Botto Guimarães – Foz de Iguaçu - PR.
259)      Umberto Fernandes – Santos – SP.
260)      Valerio Alberton (Não maçom – é padre jesuita maçonologo) - Porto Alegre – RS.
261)      Valter Martins de Toledo –Curitiba – PR.
262)      Vicente de Paula B. Bandeira – Presidente Prudente –SP.
263)      Volney Cavalcanti Leite– Maceió – AL.
264)      Wagner Djmbrosky – São Paulo – SP.
265)      Waldemar Pelegrino – São Paulo – SP.
266)      Walter Gotzl  -Vta. Lopaz – Argentina.
267)      Walter  Luiz M.S. da Fonseca – Volta Redonda- RJ.
268)      Walter Pacheco Júnior – Florianópolis – SC.
269)      Wanderley Vieira – Curitiba – PR.
270)      Weber Brigagão – Baruerí – SP.
271)      Willian    José Sanches – Arapongas- PR.
272)      Wilmar Rodrigues de Miranda – Porto Alegre - RS.
273)      Wilney de Freitas Leal – Porto Alegre - RS.
274)      Willy Arno Sommer – Florianópolis – SC.
275)      Wilmar  Rodrigues de Miranda – Porto Alegre – RS.
276)      Wilson de Oliveira Jasa – São Paulo – SP.
277)      Zally Barros de Araújo – Curitiba – PR.
278)      Zoraido da Silva Vieira Clioni – Tramandaí – RS.


3 comentários:

Anônimo disse...

luiz carlos leme franco, que esteva naquela reunião com o padre Alberton endossou de imediato a ideia, e, sob pedido do Irmão Assis, venerável, convidou a maioria dos membros, inclusive estrangeiros, preenchendo, de fato o departamento, e no ano seguinte, qdo era venerável realizou o primeiro encontro, com grande sucesso, de membros correspondentes.

Anônimo disse...

Caro amigo, exitem muitos nomes importante enfatizados, mais um dos mais dedicados estudiosos e reconhecido por todos esses, inclusive com premiações, teses, participações em conferências, coleção de livros, só perdendo para chico trolha no paraná, colecionador de obras e peças adquiridas do irmão prober, e também pertence aos imortais, ao menos foi citado em toda essa história. Digo, vcs deveriam estudar os anais, bem como os estudos do irmão Antonio Carlos Tavares Barboasa, faxinal/PR, grão-mestre e fundador da loga de pequena cidade e de grande brilho intelectual que ajudou a compor muito dos livros desses nobres autores, sem contar de prêmio como horador em curitiba, escritor revelação, etc..e por coincidencia com seu falecimento, em 1996, foi extinto o volume de tantos trabalho, além de ser convidado para ser comendador, ordem rosa cruz, dominava vários ritos. Devem buscar mais informações e honrar os esquecidos.

Jurgen Puls disse...

Gostaria de fazer uma correção quanto ao local de fundação da loja de pesquisas: o endereço correto é Rua FLORIANÓPOLIS, 85 e não Rua Porto alegre, 85.
posso afirmar com todo certeza porque sou filho do maçon Jurgen Jakobs Puls, um dos fundadores e a fundação se deu na nossa casa..
Esperando ter contribuído com esse dado que pode ser considerado insignificante, mas historicamente correto,agradeço a atenção dispensada.
Atenciosamente,
Jürgen Jakobs Puls, filho - Rua Prof. João Cândido, 1350 - apto 601 - fone 43-9149-2361 - Londrina - PR